O Ibovespa expandiu o clima positivo e voltou a fechar em alta na sessão desta sexta-feira (21), em um dia de encerramento de opções e agenda esvaziada.
O principal índice da bolsa brasileira ganhou 1,81% na sessão, aos 120.216 pontos.
Este é o melhor patamar para o Ibovespa desde a máxima alcançada em 21 de junho, quando fechou aos 120.420 pontos.
O desempenho faz o indicador referência da B3 ganhar 2,12% na semana.
O clima positivo deu ânimo para queda firme de 0,45% do dólar ante o real, negociado a R$ 4,779 na venda.
Este movimento deixa o câmbio próximo das mínimas do ano, também alcançadas em junho.
Na semana, o dólar perdeu 0,33%.
Desempenho do Ibovespa
O movimento de alta teve sustentação da queda dos juros por toda a curva e o ritmo de recuperação de empresas expostas à commodities.
A ponta de cima foi puxada pelas ações da Azul (AZUL4), com ganho de 8,82%, enquanto Gol (GOLL4) subiu 7,56%.
Segundo Marcus Labarthe, sócio-fundador da GT Capital, o movimento reflete o aumento da demanda por voos no Brasil em junho.
“Varejistas hoje também se beneficiam do recuo da taxa de juros. Com isso, Magalu, VIA, Alpargatas e Natura sobem bem”, afirma
Entre as maiores empresas do Ibovespa, Vale (VALE3) ganhou 0,61% em meio ao cenário estável do minério de ferro no mercado global.
Já os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4) subiram 1,89%, enquanto os ordinários (PETR3) valorizaram 1,83%, em linha com a valorização do petróleo.
Cenário global
O mercado global fechou na maior parte no campo positivo, com investidores analisando a temporada de balanços de empresas nos Estados Unidos e recalibrando as expectativas para a alta dos juros pelo Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) na semana que vem.
Em Wall Street, Dow Jones ganhou 0,02%, enquanto S&P 500 subiu 0,05% e a Nasdaq valorizou 0,20%.
No outro lado do Atlântico, o índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,32%.