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Ibovespa fecha em queda de 0,80% com pressão dos juros; dólar vai a R$ 4,88

O Ibovespa fechou no vermelho e o dólar valorizou nesta segunda-feira (10), com a alta dos juros em toda a curva, enquanto investidores analisaram novas previsões do mercado financeiro para a queda da inflação em 2023.


O principal indicador da bolsa brasileira abriu a semana com perda de 0,80%, aos 117.924 pontos.


O movimento segue na direção oposta ao visto nas principais praças globais, em um cenário de recuperação após quedas na semana passada.


As altas em Wall Street e Europa, porém, foram freadas por novos temores com a recuperação da China, levando commodities para baixo.


O movimento de ajustes após queda acima de 1% na sexta (7) fez o dólar subir 0,37% ante o real, negociado a R$ 4,882 na venda.


O desempenho se opõe a perda de 0,30% no DXY, que mede o peso da moeda norte-americana ante uma cesta dos principais pares globais.


Movimento das ações

As varejistas, ações com grande exposição à economia doméstica, lideraram as perdas desta segunda-feira com os juros subindo ao longo de toda a curva.


A lista foi puxada por Lojas Renner (LREN3), com queda de 6,46%, enquanto Magazine Luiza (MGLU3) recuou 4,09% e Via Varejo (VIIA4) cedeu 3,77%.


As maiores empresas do Ibovespa também ajudaram a pressionar o indicador para baixo.


As ações da Vale (VALE3) ficaram entre as maiores quedas do dia, com perda de 1,53% em reflexo ao tombo de 3,5% da tonelada do minério de ferro no porto de Dalian, a US$ 109,94.


Este é o pior dia para a commoditie em nove meses.


Os papéis da Petrobras ficaram perto da estabilidade diante do recuo superior a 1% do barril tipo Brent, a US$ 77,36.


As opções preferenciais (PETR4) fecharam com alta de 0,17%.


Na outra ponta, Azul (AZUL4) subiu 3,11%, enquanto Ambev (ABEV3) e Raízen (RAIZ4) ganharam 1,08% e 0,95%, respectivamente.


Juros no radar

Nesta manhã, o Banco Central (BC) publicou seu semanal Boletim Focus, voltando a reduzir as expectativas para a inflação de 2023, de 4,98% para 4,95%.


As previsões para a inflação nos próximos anos foram mantidas em 3,92% em 2024; 3,60% em 2025 e 3,50% em 2026.


A projeção ocorre na véspera da divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) de junho, às 9h desta terça-feira (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).


Apesar da queda da inflação, analistas mantiveram as previsões dos juros. Para 2023, a projeção ficou em 12%.


Para os anos seguintes, 2024 e 2025, as apostas se congelaram em 9,5% e 9%.


Alteração apenas em 2026, com aumento de 8,63% para 8,75% na nas estimativas dos economistas.


China mais fraca

Lá fora, os dados da China acionaram um alerta entre investidores globais após preços ao produtor do país asiático caírem em seu ritmo mais rápido em mais de sete anos em junho, enquanto os preços ao consumidor arrefeceram até ficarem à beira da deflação.


Com isso, ganharam força os argumentos para as autoridades usarem mais estímulos para reanimar a demanda fraca do país.


Apesar dessas pressões, Wall Street se recuperou com investidores também à espera de dados importantes da inflação norte-americana que serão divulgados esta semana.


O Dow Jones encerrou com alta de 0,59%, enquanto o S&P 500 ganhou 0,20% e a Nasdaq subiu 0,10%.


No outro lado do Atlântico, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou apontando 0,18% para cima.


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