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Secretário diz que houve facilitação para rebelião em presídio, mas que resta saber por parte de quem

O secretário de Segurança Pública do Estado do Acre, coronel José Américo Gaia, foi um dos entrevistados do Bar do Vaz na Expoacre, neste sábado, 29, dia da abertura da maior feira agropecuária do Acre. Como não poderia ser diferente, o principal assunto da conversa foi a rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, que assustou a população da capital acreana nesta semana.


Gaia, que chegou a considerar um pouco depois do desfecho da crise no presídio teria sido uma tentativa de fuga e não uma rebelião propriamente dita, disse acreditar que houve facilitação de alguém para os presidiários chegarem à sala das armas com que executaram cinco membros de uma organização criminosa rival e mantiveram um agente de segurança refém, mas que resta saber por parte de quem se deu essa ação.


“Como eles iriam sair das celas? Então alguém deu algum objeto para eles. Agora, quem? Isso só a investigação vai dizer. Pode ser um familiar, pode ser um policial, pode ser um advogado, pode ser qualquer pessoa que tenha tido acesso com eles. A facilitação é uma situação um pouco complexa de se dizer. Somente após a investigação a gente vai poder dizer acertadamente o que aconteceu”, afirmou o secretário.


A respeito da afirmação de que houve tentativa de fuga não rebelião, Gaia justificou que sua manifestação se deu em razão do acompanhamento das imagens do pavilhão e da cronologia dos fatos. Segundo ele, o motim começou após a tentativa frustrada de fuga. O secretário também afirmou que as execuções dos presidiários mortos ocorreram, também, após a tentativa de fuga, e não antes.


Outro ponto destacado pelo secretário Gaia foi o relacionado às medidas para garantir segurança ao acreano após a rebelião. Ele disse que, entre as ações, a polícia tem se atentado para as mensagens que foram propagadas por meio de grupos de redes sociais na internet dando conta de supostos ataques ou retaliações, o que criou um cenário de medo na população.


Com relação à Expoacre, Gaia disse que a polícia está nas ruas para garantir segurança e para que a população se sinta guarnecida. Ele lembrou que o espaço da feira é um ambiente controlado, com um policiamento dedicado e com videomonitoramento de toda a região, com câmeras de reconhecimento facial e outros recursos para facilitar o trabalho da polícia.


 


Confira a entrevista na íntegra no vídeo a seguir.


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