Drones que funcionam com inteligência artificial (IA) passam a ser usados em colheitas de maçã em Linares, no Chile, por falta de mão de obra. A tecnologia é aplicada em parceria entre a Unifrutti, produtora e exportadora de frutas, e a empresa de tecnologia Tevel Aerobotics Technologies.
A novidade é apontada pelas companhias como a “chegada do futuro” na agricultura, agregando mais eficiência e qualidade ao segmento na América do Sul. Veja abaixo como funcionam os equipamentos.
Os robôs alimentados por IA são equipados também com visão computacional e algorítimos específicos para o aprendizado constante das máquinas.
A composição de sistemas ajuda a detectar as frutas, os galhos e as folhas no momento da seleção. Por sucção e com suavidade, as maçãs são colhidas após passarem por uma avaliação crítica dos robôs, que identificam se elas já estão maduras o suficiente ou se precisam ficar mais tempo nas plantas.
Segundo a Tevel, a novidade evita queda na qualidade e maiores custos diante da escassez de mão de obra no período da colheita.
Ainda segundo o fabricante, os robôs podem funcionar por 24 horas seguidas, aumentando a capacidade de colheita nas plantações.
Além do Chile, as máquinas já são utilizadas em outros países, como na Itália, nos Estados Unidos e em Israel. Elas também podem funcionar na colheita de damasco, ameixa, pêssego e pera.
“Estamos impulsionando o progresso e estabelecendo novos padrões de excelência”, comemora German Illanes, gerente geral da Unifrutti no Chile.