Os trabalhos da CPMI do 8 de janeiro foram suspensos nesta semana, e foi adiado o depoimento do ex-ajudante de ordens Mauro Cid. A CPI do MST seguiu o mesmo caminho e não terá atividades ao longo da semana.
O cancelamento das sessões das comissões acontecem por conta de um esforço da Câmara dos Deputados em focar sua agenda na aprovação de pautas econômicas antes do recesso parlamentar.
A Comissão Parlamentar Mista de Investigação (CPMI) do 8 de janeiro, composta por deputados e senadores, foi suspensa.
O presidente da CPMI, Arthur Maia (União-BA), confirmou que as reuniões desta semana foram adiadas para a próxima, incluindo o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), que será ouvido na próxima terça-feira,11, às 9h.
A CPI do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) também teve as atividades desta semana suspensas.
Com a mudança no calendário, a expectativa na Câmara é que sejam aprovados, até o fim da semana, o projeto de lei que altera regras do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), o novo marco fiscal e a reforma tributária.
Para facilitar a participação dos deputados e aumentar o quórum das votações, Lira autorizou a participação remota durante os debates no plenário da Câmara.
“Reforma tributária, Carf e arcabouço fiscal são prioridades na discussão da Câmara dos Deputados. As bancadas e as frentes parlamentares se dedicarão ao debate dessas três pautas para que até o final tenhamos aprovado as matérias. É chegada a hora de darmos um salto e aprovarmos uma nova legislação tributária que o Brasil merece”, disse Lira em sua conta no Twitter.