As brasileiras vítimas de um esquema de troca de malas e que ficaram presas por 38 dias na Alemanha, Kátyna Baía e Jeanne Paollini, afirmaram que pretendem processar a polícia e o governo alemão. De acordo com uma entrevista dada pelas vítimas à TV Bandeirantes, os advogados estão acionando os responsáveis no Brasil e, futuramente, uma representação legal será aberta na Alemanha. Elas devem esperar que o inquérito que investiga o ocorrido no país europeu termine para entrarem com uma ação contra as autoridades alemãs. Kátyna e Jeanne alegam que diversos problemas ocorreram na abordagem policial, como xenofobia, e relataram que, mesmo quando as provas de que as malas com drogas não pertenciam a elas foram apresentadas, a polícia agiu com truculência. As brasileiras foram presas no dia 5 de março deste ano e só foram libertadas no dia 11 de abril, após determinação do Ministério Público, que analisou vídeos enviados por autoridades brasileiras que comprovavam a inocência de Jeanne e Kátyna.
Brasileiras vítimas de troca de bagagem pretendem processar governo da Alemanha
Nesta terça-feira, 18, ao menos 16 pessoas foram presas em operação daPolícia Federal contra uma organização criminosa responsável pelo envio de mais de 120 quilos de cocaína àEuropa através do Aeroporto Internacional de Guarulhos. Dois criminosos ainda estão foragidos. Dentre os presos, segundo a PF, estão os mandantes do crime que levou à prisão das brasileiras. Com a participação de funcionários do aeroporto, os criminosos trocavam etiquetas de malas de viajantes para despachar a droga ao continente europeu. No total, a Operação Efeito Colateral cumpre 45 mandados judiciais em Guarulhos e São Paulo, sendo 16 de prisão preventiva, dois de prisão temporária e os demais de busca e apreensão.
Por Jovem Pan News