Dados são da divisão de Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores 2022 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) revelou que no Acre, 69 mil residências recorrem às fossas rudimentares ou a outras formas inadequadas de lançamento do esgoto, como o despejo em valas, rios ou lagos em 2022.
O estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) destacou que o percentual médio de domicílios ligados à rede de esgotamento sanitário aumentou 7,3 pontos percentuais, saindo de 40,4% para 47,7%.
Além disso, do total de domicílios, 223 mil são urbanos. Destes, 47,7% tinham esgotamento sanitário por rede geral coletora; outros 11% tinham fossa séptica ligada à rede geral. Entre os domicílios em situação rural, 59% possuíam banheiro de uso exclusivo, e, em apenas 1%, o escoamento do esgoto era feito pela rede geral ou fossa séptica ligada à rede geral.
O estudo aponta ainda que 25,1% das unidades domiciliares do Acre, ou seja, 69 mil, ainda recorriam às fossas rudimentares ou a outras formas inadequadas de lançamento do esgoto, como o despejo em valas, rios ou lagos.
Entre os domicílios em situação rural no Acre, 34,4% (ou 18 mil) possuíam fossa séptica não ligada à rede, ao passo que 64,6% (34 mil) tinham outro tipo de esgotamento, incluindo fossa rudimentar não ligada à rede. Nas áreas urbanas, tais formas de destinação dos dejetos representavam 25,4% (57 mil).
Segundo o BGE, o Acre tinha no ano passado 281 mil domicílios particulares permanentes, sendo 92,3% (ou 260 mil) de casas e m 7,6% (ou 21 mil) apartamentos.