O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao vice e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, para estudar com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, uma prorrogação do programa de venda de carros, caminhões e ônibus mais baratos.
A encomenda foi feita durante a reunião ministerial desta quinta-feira (15).
Segundo relato de integrantes do encontro, Lula comemorou o programa, dizendo que ele está sendo um “sucesso”, e logo em seguida fez o pedido a Alckmin e Haddad.
O programa estava programado para durar quatro meses, mas o presidente disse ter sido informado que a alta procura pode fazer com que dure somente um mês com os recursos de R$ 1,5 bilhão destinados inicialmente.
O total destinado ao programa foi dividido da seguinte forma:
R$ 500 milhões para automóveis populares;
R$ 700 milhões para caminhões;
e R$ 300 milhões para ônibus.
Se for prorrogado, o Ministério da Fazenda terá de encontrar novas fontes de recursos para bancar a nova etapa do programa.
Para financiar o programa, a Fazenda decidiu voltar a cobrar parcialmente PIS e Cofins sobre o diesel — um terço do total que foi desonerado —, o que vai garantir R$ 1,5 bilhão destinado ao projeto.
Pelas regras da iniciativa, no caso dos carros, o desconto varia de R$ 2 mil a até R$ 8 mil no preço dos veículos que custam até R$ 120 mil.
Algumas montadoras que aderiram ao programa estão dando descontos maiores — até R$ 10 mil.