Dólar mantém ritmo de queda e fecha a R$ 4,93 nesta segunda

O dólar fechou em baixa nesta segunda-feira (5), na medida em que investidores repercutiam a nova queda das projeções para a inflação deste ano, divulgada pelo Boletim Focus do Banco Central do Brasil.


Além disso, o mercado também continuou a ecoar os dados de emprego dos Estados Unidos divulgados na semana passada, em meio às expectativas sobre quais serão os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na condução dos juros do país.


Ao final da sessão, a moeda norte-americana recuou 0,46%, cotada a R$ 4,9303. Veja mais cotações.


Na última sexta-feira (2), o dólar teve baixa de 1,04% e caiu aos R$ 4,9533. Com o resultado de hoje, a moeda passou a acumular quedas de:


O que está mexendo com os mercados?

 


A semana começou com a divulgação do Boletim Focus, internamente. O relatório, que reúne a mediana das projeções de economistas consultados pelo BC para os principais indicadores econômicos do Brasil, apontou a terceira queda consecutiva nas expectativas para a inflação neste ano.


As projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que reflete a inflação oficial do país, caíram de 5,71% na semana passada para 5,69% neste semana. Mesmo com a redução, se as perspectivas se concretizarem, o IPCA encerrará mais um ano acima da meta do BC, que é de 3,25% para 2023.


O Boletim Focus divulgado nesta segunda também trouxe uma alta na expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, passando de crescimento de 1,26% para 1,68%, após o resultado do primeiro trimestre surpreender com uma alta de 1,9% puxada pelo agronegócio. Para o ano que vem, porém. houve queda na projeção, que caiu de uma alta de 1,30% para 1,28%.


A divulgação mais importante desta semana, no entanto, acontece na quarta-feira (7), quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deve divulgar o IPCA de maio.


As projeções do mercado para a inflação no último mês são de alta de 0,54%, segundo o Investing. O resultado é importante para que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC determine seus próximos passos em relação à taxa Selic.


Mercados internacionais

 


A semana também é mais fraca no exterior, que não conta com a divulgação de muitos indicadores importantes nos próximos dias.


Especialistas explicam que os investidores ainda repercutem os dados de emprego dos Estados Unidos, divulgados na última sexta-feira. Os números mostraram que o mercado de trabalho continua resiliente no país, mesmo com a inflação alta e com as taxas de juros elevadas, o que agradou o mercado.


No entanto, os números positivos podem indicar que a inflação continuará apertada na maior economia do mundo, já que os trabalhadores continuam com renda.


Isso pode levar o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) a manter os juros no país altos por mais tempo, o que prioriza os investimentos dentro do país e, consequentemente, valoriza o dólar frente a outras moedas, principalmente as emergentes.


Na China, o índice gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços, que mostra quão aquecida anda a economia dentro daquele setor, subiu de 56,4 pontos em abril para 57,1 pontos em maio.


Já na zona do euro, o PMI composto (que engloba diferentes setores) recuou de 54,1 em abril para 52,8 em maio. Também na região, a inflação ao produtor subiu 1,0% em abril, abaixo das expectativas do mercado.


As projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que reflete a inflação oficial do país, caíram de 5,71% na semana passada para 5,69% neste semana. Mesmo com a redução, se as perspectivas se concretizarem, o IPCA encerrará mais um ano acima da meta do BC, que é de 3,25% para 2023.


O Boletim Focus divulgado nesta segunda também trouxe uma alta na expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, passando de crescimento de 1,26% para 1,68%, após o resultado do primeiro trimestre surpreender com uma alta de 1,9% puxada pelo agronegócio. Para o ano que vem, porém. houve queda na projeção, que caiu de uma alta de 1,30% para 1,28%.


A divulgação mais importante desta semana, no entanto, acontece na quarta-feira (7), quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deve divulgar o IPCA de maio.


As projeções do mercado para a inflação no último mês são de alta de 0,54%, segundo o Investing. O resultado é importante para que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC determine seus próximos passos em relação à taxa Selic.


Mercados internacionais

 


A semana também é mais fraca no exterior, que não conta com a divulgação de muitos indicadores importantes nos próximos dias.


Especialistas explicam que os investidores ainda repercutem os dados de emprego dos Estados Unidos, divulgados na última sexta-feira. Os números mostraram que o mercado de trabalho continua resiliente no país, mesmo com a inflação alta e com as taxas de juros elevadas, o que agradou o mercado.


No entanto, os números positivos podem indicar que a inflação continuará apertada na maior economia do mundo, já que os trabalhadores continuam com renda.


Isso pode levar o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) a manter os juros no país altos por mais tempo, o que prioriza os investimentos dentro do país e, consequentemente, valoriza o dólar frente a outras moedas, principalmente as emergentes.


Na China, o índice gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços, que mostra quão aquecida anda a economia dentro daquele setor, subiu de 56,4 pontos em abril para 57,1 pontos em maio.


Já na zona do euro, o PMI composto (que engloba diferentes setores) recuou de 54,1 em abril para 52,8 em maio. Também na região, a inflação ao produtor subiu 1,0% em abril, abaixo das expectativas do mercado.


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