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Dólar fecha em alta e vai a R$ 4,84, de olho em sinais sobre juros no Brasil e no mundo

O dólar fechou a sessão desta quarta-feira (28) em alta, na medida em que investidores continuaram a repercutir a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e monitoraram falas de presidentes de grandes bancos centrais no exterior.


Ao final da sessão, a moeda norte-americana avançou 1,01%, cotada a R$ 4,8472. Veja mais cotações.


Na véspera, o dólar teve alta de 0,68%, aos R$ 4,7986. Com o resultado de hoje, a moeda passou a acumular:


alta de 1,45% na semana;


quedas de 4,45% no mês e de 8,16% no ano.


 


No mercado de ações, o Ibovespa registrou mais um dia de queda e fechou aos 116 mil pontos.



O que está mexendo com os mercados?

 


Na agenda doméstica, o mercado continuou repercutindo a ata do Copom do Banco Central do Brasil (BC), divulgada ontem, que trouxe sinalizações de que o ciclo de corte na Selic, taxa básica de juros, pode começar já na próxima reunião, em agosto.


Embora o mercado espere, em sua maioria, uma baixa de 0,25 ponto percentual (p.p.), especialistas explicam que essa possível queda já impacta a taxa de câmbio. Se os juros caem no país, os títulos de renda fixa brasileiros também passam a entregar uma rentabilidade menor, o que leva a uma retirada de recursos internacionais.


Segundo Rachel de Sá, chefe de economia da Rico, o comitê deixou as portas abertas para o corte, mas ainda sem definições.


“O foco agora é a decisão sobre a meta da inflação ainda essa semana, tema importante para tomar as decisões de subir, baixar ou manter juros. Inflação desacelerando, com a prévia do nosso principal índice de inflação mostrando desaceleração nos preços, mas em ritmo ainda devagar. Isso reforça a mensagem do Banco Central de que o processo de queda da inflação exige paciência, e daqui pra frente deve ser em um ritmo mais lento que aquele que vimos nos últimos meses”, pontua Rachel.


 


Os investidores também avaliaram os dados do Censo Demográfico 2022, divulgado pelo instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o instituto, o Brasil tem 203 milhões de habitantes, 4,7 milhões de pessoas a menos do que as estimativas.


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