Acre tem o 2º metro quadrado mais caro para se construir

Rio de Janeiro - Trabalhadores da construção civil, operários reformam telhado de imóvel em obras no Centro do Rio. (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Divulgado pelo IBGE nesta segunda semana de junho, o Índice Nacional da Construção Civil foi de 0,70% em maio, elevando a R$1.829,92 o custo do metro quadrado para se construir no Acre. Esse valor é o segundo maior do País, perdendo apenas para o Rio de Janeiro, onde construir custa R41.843,15/m2.


Sem a desoneração da folha, o índice puxa para R$1.929,51/m2 da construção civil no Acre. No País, o índice variou 0,36% em maio, subindo 0,09 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,27%). O acumulado nos últimos doze meses foi de 6,13%, resultado bem abaixo dos 8,05% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. O índice de maio de 2022 foi de 2,17%.


O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em abril fechou em R$ 1.693,67, passou em maio para R$ 1.699,79, sendo R$ 1.004,40 relativos aos materiais e R$ 695,39 à mão de obra. A parcela dos materiais apresentou variação de -0,24%, caindo 0,66 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,42%). Essa taxa representa queda significativa, sendo o último índice negativo registrado em janeiro deste ano. Considerando a taxa de maio de 2022 (1,96%), houve queda de 2,20 ponto percentual.


Já a mão de obra, com taxa de 1,24%, e influenciada pelo aumento do salário-mínimo, além dos acordos coletivos observados no Maranhão, São Paulo e Distrito Federal, registrou aumento de 1,19 ponto percentual em relação ao mês de abril (0,05%). Com relação a maio de 2022, houve queda de 1,25 ponto percentual (2,49%).


De janeiro a maio os acumulados foram: 0,32% (materiais) e 2,56% (mão de obra). Já os acumulados em doze meses ficaram em 4,30% (materiais) e 8,86% (mão de obra), respectivamente.


Com reajuste observado nas categorias profissionais, Maranhão foi o estado que registrou a maior taxa em maio, 1,92%. Seguido por Distrito Federal (1,63%) e São Paulo (1,29%), também sob influência de acordos coletivos.


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