Acompanhados de policiais militares, fiscais fecham bar LGBTQIA+ em Rio Branco

O Recanto, bar que foca no atendimento ao público LGBTQIA+ em Rio Branco, teve seu funcionamento interditado na noite deste sábado, 4, por fiscais da Prefeitura de Rio Branco acompanhados de policiais militares.


Segundo o proprietário do bar, o advogado Gabriel Santos, a Prefeitura argumenta a falta de uma licença ambiental. “Se era isso que faltava para eu ir embora do Acre, não falta mais. A gestão do prefeito Bocalom aproveitou que estou em João Pessoa para fechar o Recanto, numa decisão totalmente arbitrária e absurda. Nunca vi isso na minha vida. Colocaram a cavalaria da PM dentro do meu bar”, afirmou Gabriel em uma rede social.


Gabriel, que está na Paraíba inaugurando o Recanto Jampa – que também foca no atendimento ao público LGBTQIA+, e apontou uma diferença no tratamento do órgão municipal em João Pessoa, para a capitado do Acre: “Demorei 15 dias pra tirar todas as licenças do Recanto Jampa, no Acre, a Prefeitura espera 2 anos para dizer que não temos uma licença (que somos dispensados por lei) e enfiam a polícia militar dentro do nosso estabelecimento para intimidar nossos funcionários e clientes”, disparou.


No Twitter, clientes criticaram o fechamento do estabelecimento e o aparato empregado na fiscalização. Lembraram ainda que o fechamento ocorre no mês do orgulho LGBTQIA+.


A reportagem não conseguiu retorno da Prefeitura de Rio Branco até o fechamento dessa reportagem.


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