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Marinha leva oxigênio ao Amapá, que enfrenta surto de síndromes gripais

Devido ao surto das síndromes gripal e Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Amapá, a Marinha do Brasil enviou dois tanques com oxigênio e outros equipamentos essenciais para atender a rede pública hospitalar do estado. O navio com os insumos deve chegar no porto de Santana, a 17 quilômetros da capital, nesta terça-feira (23). Quatro mortes de crianças foram registradas em hospitais públicos.


De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde do Amapá (Sesa), o reforço foi pensado como retaguarda para ser usado em situações de colapso e falta de oxigênio para casos graves de gripe, se houver.


De acordo com o governo, todas as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) pediátricas estão lotadas.


Os tanques com oxigênio são para abastecer 30 novos leitos no Hospital Universitário (HU), sendo 10 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), previstos para serem ativados nos próximos dias. O hospital também foi usado durante o pico da pandemia de Covid-19.


A abertura dos leitos no HU é em cooperação com Ministério da Saúde. O Amapá recebeu na terça-feira (16) 10 técnicos do Ministério da Saúde enviados após o governo decretar situação de emergência na saúde pública em 13 de maio.


Apoio da Marinha do Brasil

 


O Navio de Apoio Oceânico (NApOc) “Iguatemi”, subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte saiu neste sábado (20) de Belém, no Pará, em direção ao Amapá. A previsão de chegada é para esta terça-feira.


De acordo com a força nacional, a ação é uma resposta imediata à declaração de estado de emergência na saúde pública do estado.


Além dos dois tanques com oxigênio, também são transportados outros insumos importantes como um vaporizador atmosférico e um misturador de ar medicinal.


Surto de gripe

 


Em 13 de maio, o governo do estado do Amapá decretou situação de emergência de saúde pública após um surto das síndromes gripal e Respiratória Aguda Grave (SRAG), que causaram a lotação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) pediátricas da rede pública.


Quatro crianças morreram nos hospitais públicos após o decreto, sendo 3 mortes em 3 dias consecutivos.


A primeira vítima foi uma criança de 2 anos, de Macapá, que faleceu em 13 de maio, dia em que foi decretada a situação de emergência.


No dia em seguinte, em 14 de maio, morreu uma criança de 4 anos, de Pedra Branca do Amapari, distante cerca de 183 quilômetros de Macapá, que não resistiu ao agravamento do quadro de saúde.


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