Mais um menor é detido por usar perfil para ameaçar atentados

A Polícia Civil continua investigando a onda de perfis fakes na internet que provocam pânico à população com ameaças de atentados à escolas no Acre.


Nesta terça-feira, 11, mais um menor de idade foi apreendido acusado de usar a internet para fazer ameaças. Na segunda-feira, um outro jovem já havia sido apreendido pela polícia.


De acordo com o delegado Roberth Alencar, a população pode ficar tranquila que os perfis estão sendo apurados e identificados. No caso do menor apreendido nesta terça-feira, o pai do jovem também foi levado para delegacia, onde presta depoimento. “Estamos identificando e todos serão responsabilizados, sejam menor ou maior de idade. No caso do pai, só será responsabilizado se houver alguma prova de participação. A grande missão é lembrar no momento que muitos pais e mães não estão tendo a devida atenção com o que seus filhos estão fazendo”, disse Alencar.


O delegado disse ainda que não há nenhum fato concreto que leve a polícia acreditar que possa acontecer um atentado. “Os pais podem ficar tranquilos, não há nenhuma ameaça concreta. Não foi encontrada nenhuma arma ou algum instrumento preparatório para um ataque”, exaltou Roberth Alencar.


A polícia confirmou que três menores já foram apreendidos e um adulto foi levado para prestar depoimento, além da apreensão de 7 celulares.


Os menores apreendidos não tinham nenhuma passagem pela polícia, confessaram que se tratava de uma “brincadeira” e vão responder pelos seus atos, que são considerados criminosos, e podem sofrer até internação em abrigos de menores.


O diretor geral da Polícia Civil, Henrique Maciel, pediu que os pais acompanhem o que os filhos fazem na internet. “É importante que os pais e mães estejam atentos. A internet é importante para toda a sociedade, mas a mensagem que fica é que estamos, enquanto sistema de segurança, trabalhando de forma integrada. Estamos trabalhando para que os pais mandem os filhos de forma tranquila para a escola. Não há ameaça real, apenas adolescentes utilizando a internet de forma indevida”, declarou.


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