As vacinas vencidas são retiradas da refrigeração, acomodadas em tonéis e levadas para uma empresa que faz o descarte. O destino final destes imunizantes é o aterro sanitário.
Só no Rio Grande do Sul 500 mil doses nem chegaram a ser distribuídas aos municípios. Um prejuízo de R$ 500 mil.
Em todo o Brasil, o número dos descartes vem aumentando a cada ano. Segundo o Ministério da Saúde, em 2021, primeiro ano da vacinação contra a Covid, foram quase 2 milhões de doses. Em 2022, quase 10 milhões. E só nos primeiros dois meses de 2023, já são mais de 27 milhões de doses desperdiçadas.
A atual gestão do Ministério da Saúde diz que quando assumiu a pasta, no início do ano, encontrou 27 milhões de doses sem tempo hábil para distribuição e uso. Nos próximos seis meses, mais 20 milhões de doses irão vencer. Por isso, a pasta vem discutindo com secretários estaduais e municipais de saúde em busca de estratégias para evitar novos desperdícios.