A Meta pode estar se preparando para mais demissões depois que a empresa deu a “milhares” de avaliações de baixo desempenho de trabalhadores, de acordo com um relatório recente do The Wall Street Journal.
A publicação citou pessoas familiarizadas com o assunto que disseram que a empresa prevê que as avaliações ruins levarão algumas pessoas a procurar trabalho em outro lugar e deixar a empresa nas próximas semanas.
Cerca de 10% da equipe da Meta recebeu avaliações que indicavam que estavam com baixo desempenho, o que é um número maior do que nos anos anteriores, informou o jornal. Os trabalhadores que recebem duas avaliações que indicam que estão com desempenho abaixo do esperado são colocados em um plano de melhoria, disse a publicação.
A reportagem confirma uma matéria do Business Insider de dezembro, que afirmava que a Meta queria que os gerentes classificassem o dobro de pessoas este ano como de baixo desempenho em suas avaliações anuais de desempenho, de acordo com duas fontes da empresa.
Quando comparado ao ciclo de revisão do ano passado, a cota para as categorias de avaliação de desempenho de funcionários mais baixas da Meta – de “atender mais” às expectativas a “necessidades de suporte” – praticamente dobrará.
O WSTJ informou que, devido à onda de contratações da empresa entre 2020 e 2022, cerca de metade de seus trabalhadores nunca havia passado por um ciclo de avaliação de desempenho na Meta. Um ex-funcionário chamou as críticas de um retorno ao “OG Mark” ou “old school Zuck”.
Um porta-voz da Meta disse que as avaliações de desempenho visam incentivar os funcionários, além de fornecer feedback acionável. “Nada sobre o processo de avaliação de desempenho deste ano mudou ou é diferente do que já comunicamos aos funcionários”, disse o porta-voz em comunicado por e-mail.
As ações vem depois que cerca de 13% da empresa foi demitida no final do ano passado – o maior abate que a empresa de mídia social já viu – e o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, declarou que 2023 seria um “Ano de Eficiência” para a empresa.