O estado do Acre conta com 1.219 médicos inscritos no Conselho Regional de Medicina, segundo mostra o estudo Demografia Médica no Brasil 2023 divulgado nesta segunda-feira (6) pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Com isso, a relação de médicos por habitantes apresentou um aumento em relação à última atualização da pesquisa, publicada em 2020, passando de 1,20 para 1,34 médicos para cada mil habitantes.
Este ano, a novidade é que o CFM lançou a pesquisa por meio de uma plataforma dinâmica, moderna, ágil e atualizada, com o objetivo de democratizar o acesso a informações sobre a população de médicos em atividade no País.
Com a taxa de 1,34 médicos para cada mil habitantes, o Acre possui a quinta menor taxa do país. Ficando atrás somente dos estados do Maranhão (0,97); Amapá (1,10); Pará (1,13) e Amazonas (1,29). O Distrito Federal aparece em primeiro, com 4,72 médicos por mil habitantes, seguido por Rio de Janeiro, com 3,65, e São Paulo, com 3,26.
Seguindo a tendência nacional, a maioria dos médicos do estado está concentrada na capital acreana. Do total de profissionais, 75,38% atuam em Rio Branco e os outros 300 estão distribuídos nas outras 21 cidades do Estado.
Os homens ainda são maioria entre os médicos em atividade no Acre. A diferença em relação às mulheres vem diminuindo ano a ano. Segundo os dados, os homens representam atualmente 54,5% da população de médicos no Estado e as mulheres 45,4%. Em 2020, na taxa de médicas era de 40,4% e de médicos 59,6%.
O levantamento apontou ainda que a média de idade dos médicos no Estado é de 42,96 anos e o tempo de formação é de 14,99 anos. Outro dado relevante é com relação aos médicos que possuem alguma especialidade. Atualmente, 42,9% dos profissionais que atuam no estado são especialistas, outros 57% são generalistas. Em 2020, a maioria dos médicos tinha especialidade (52,6%).
Do total de médicos, 919 atuam na capital acreana, com isso, a média é de 2,19 médicos para cada mil habitantes. A maioria em Rio Branco também é de médicos homens, com percentual de 54%; as mulheres representam 45%. Desse total, 50,9% dos profissionais possuem alguma especialidade médica.
Assessoria