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Empresário bolsonarista fingia ser indígena e se pintava em atos golpistas no DF

Bolsonarista que se passava por indígena estava em Brasília desde novembro de 2022. (Foto: Redes sociais/Reprodução)

Um apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou pinturas corporais semelhantes a de povos originários enquanto participava de atos golpistas. O empresário José Paulo Afonso Barros, morador de Ponta Porã (MS), está entre os envolvidos nas invasões aos prédios públicos de Brasília do último domingo (8).


A participação dele é confirmada por vídos e fotos publicados nas redes sociais. Segundo informações obtidas pelo portal G1, o empresário se passava por indígena durante as atividades de cunho golpista. Todavia, comunidades de povos originários consultados pelo portal negam qualquer vínculo com ele.


Em um dos atos, José Paulo aparece ao lado de José Acácio Serere Xavante, preso em Brasília acusado de participar e liderar atos andidemocráticos.


Segundo o G1, antes de ir para Brasília, José Paulo foi responsável por chefiar a mobilização do acampamento bolsonarista em frente ao quartel de Ponta Porã.


De acordo com a Casa Ninja Amazônia, o empresário é dono de uma seguradora em Ponta Porã (MS). Ele foi reconhecido por moradores da cidade, quando viram selfie tirada de dentro do STF, depredado pelos manifestantes.


José Paulo estava acampado em Brasília desde o ano passado. Imagens em que ele aparece fingindo ser indígena viralizaram.


Ele é sócio da RSI Consultoria e Investimento, acusada de dar golpe em investidores, e já foi preso por, segundo a Justiça, cooptar investidores para esquema que prometia lucro de até 400%.


Apuração do G1 tentou, sem sucesso, localizar o paradeiro do empresário. Não há informações ainda se ele está entre os bolsonaristas presos por atos golpistas e ataques terroristas promovidos na capital federal.


Como se organizaram os atos terroristas em Brasília? A linha do tempo interativa abaixo te mostra, clique e explore:


Obras de arte foram destruídas, itens roubados e o prejuízo ainda é calculado pelas autoridades. Veja a lista completa de obras destruídas nos ataques.


Até o fim da segunda (10), pelo 1.500 envolvidos no episódio já haviam sido presos.


Os primeiros nomes dos presos começaram a ser divulgados. O governo do DF publicou, nesta terça (10), uma lista com 277 nomes de pessoas detidas nos atos de vandalismo e encaminhadas a presídios da região.


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