Visando ao enfrentamento de emergências em saúde pública, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), criou o Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes). Instituído por meio da portaria nº 507, publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira, 6, o comitê tem caráter consultivo e deliberativo, buscando promover respostas rápidas e coordenadas à população, mediante a articulação e a integração dos atores envolvidos.
O Coes trará em sua estrutura a análise de dados e informações que subsidiarão tomadas de decisão por parte de gestores e técnicos da Sesacre, como a definição de estratégias e ações adequadas e oportunas no enfrentamento de emergências em saúde no estado.
De acordo com o coordenador do Coes, Edvan Meneses, com a pandemia de covid-19 e o surgimento de outras emergências, como o monkeypox e as influenzas, por exemplo, vários comitês foram criados. Diante disso, por meio de orientações contidas em um manual técnico e operacional, o Ministério da Saúde (MS) resolveu normatizar esses serviços.
“O comitê é permanente. A qualquer momento que surgir uma emergência em saúde, vamos nos reunir e planejar os próximos passos. O Coes tem o objetivo de, estrategicamente, chamar os atores principais para aquela emergência, traçar o plano de ação e organizar as portas de entrada. O comitê reúne dados epidemiológicos e os transforma em ações efetivas, junto às unidades de saúde”, explicou.
Estrutura do Coes
Estabelecer o Plano de Ação do Evento para resposta à emergência; planejar, organizar, coordenar e controlar as medidas a serem empregadas no manejo das emergências e estabelecer comunicação estratégica com autoridades públicas e privadas, imprensa, profissionais de saúde, população e outros parceiros são algumas das atribuições dos membros efetivos do Coes.
A equipe é composta por representantes de áreas estratégicas da Sesacre, como assessoria técnica, assessoria de comunicação, gerenciamento de unidades próprias, redes de atenção à saúde, regulação, planejamento e gestão do SUS, diretoria jurídica, vigilância em saúde, departamentos das regionais do Juruá e Alto Acre e núcleo de saúde das populações prioritárias e vulneráveis.
Participam de forma colaborativa e consultiva o Conselho Estadual de Saúde (CES), os Distritos Sanitários Especiais Indígenas do Alto Rio Juruá e do Alto Rio Purus, o Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado do Acre (Cosems/AC) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Agência Brasil