O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), tem opinião formada sobre o passado de futuros adversários em 2024, mas que isso não impede nenhum deles de vir para rua enfrenta-lo na disputa de 2024, quando ele disputará a reeleição. “Alguns não tem um passado bom, mas é a democracia. Quanto mais candidatos, mais se consolida nossa democracia”, diz, se referindo uma provável frente ampla que começa a ser concebida a partir de encontro entre PT e MDB. O prefeito acha bacana confrontar o mandato dele com anteriores.
Bocalom inicia uma nova fase de sua gestão revendo conceitos e relações, após a eleição para governador. Está, inclusive, aguardando ser chamado por Gladson Cameli para terem uma conversa bem republicana. “Pedi a agenda”, confirma ele ao AcreNews. O prefeito da capital é otimista quanto ao futuro, certo de que está agindo de maneira correta em sua gestão. “Vamos fazer a melhor gestão da história da prefeitura de Rio Branco. Estamos mostrando que, se não roubar, o dinheiro dá”, reafirma seu velho jargão.
Em conversa pelo telefone o prefeito disse que continua no PP, partido do governador Gladson, salvo algum acontecimento sobre o qual não consiga impor seu desejo. Bocalom afirmou, também, que não vai intervir na eleição para presidente da Câmara. “Continuo achando que os poderes precisam ser independentes. Temos uma boa base lá e eles se entendam e elejam o novo presidente”, finalizou.