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Após negociação com a PRF em Rondônia, manifestantes voltam a liberar BR-364 e insumos podem chegar ao Acre

A superintendência da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Rondônia, anunciou nesta quarta-feira, 9, que a BR-364, que liga o Acre ao Estado vizinho, foi totalmente liberada para a circulação de pessoas e veículos. Com a liberação, cargas de combustível, alimentos, dentre outros itens, voltam a abastecer o Acre.


A via foi desbloqueada no município de Vilhena, após dois dias de protesto, que foi retomado na segunda-feira, 7.


Grupo segue com protesto no Acre


Na semana passada, alguns postos da capital e do interior enfrentaram falta de combustível por causa dos bloqueios, que foram desfeitos em alguns períodos e retomados, posteriormente. Além disso, alguns produtos como cenoura e beterraba também chegaram a ficar escassos em alguns supermercados.


Já nessa terça, 8,  o Serviço de Água e Abastecimento de Rio Branco (Saerb) emitiu comunicado público, informando que o abastecimento de água da capital acreana foi reduzido, devido à pouca quantidade de produtos químicos para tratamento da água destinada às residências.


Segundo o engenheiro do Saerb, Antonio Giliarde, o produto químico utilizado para o tratamento de água não chegou em Rio Branco, devido aos bloqueios nas rodovias.


Grupo segue próximo ao 4º BIS

Bloqueios


Os bloqueios e interdições são registrados em todo o país desde o dia 30 de outubro, quando o resultado do segundo turno das eleições deu a vitória ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).


Em Rio Branco, ainda há um grupo que se reúne nas proximidades do 4º Batalhão de Infantaria e Selva (4º BIS), mesmo após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que acolheu um pedido formulado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), e determinou, na noite de domingo, 6, que a Polícia Militar do Acre faça a desobstrução do local.


Na manhã desta quarta, 9, o grupo segue no local, às margens da rua, atrás de grades que foram colocadas pela Polícia Militar, e com uma tenda em um terreno que foi cedido a eles.


A Gazeta do Acre/Dell Pinheiro


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