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Bolsonaro e Lula surgem em clipe de funkeiros com mensagem isentona

Prisões superlotadas, hospitais precarizados e perrengues de transporte público são algumas situações retratadas no videoclipe de “O Peso do Voto”, que reúne os funkeiros Leozinho ZS, Neguinho do Kaxeta, Hariel, IG, Ryan SP, Marks, Kapela, Menor Da VG, Vitão Do Savoy, Kadu, Cebezinho, GP e Kelvinho, Don Juan.



São quase 16 minutos –tempo inédito numa música de funk e incomum no setor– de críticas ao Estado brasileiro e menções ao ato de votar.


Lançado às vésperas de uma das eleições mais polarizadas da história do país, o clipe traz vídeos borrados de momentos marcantes da política atual, como a facada contra o presidente Bolsonaro, que neste ano tenta reeleição, e acusações de corrupção contra o ex-presidente Lula, que também pode ser reeleito.
Elementos como uma maquete do Congresso Nacional, um demônio vestido com terno e faixa presidencial, ricaços comendo pastéis em botecos e tentativas de compra de votos ganham destaque.

A letra vai na direção contrária ao ditado de que “bandido bom é bandido morto”, e defende a ressocialização de criminosos. Também comenta o genocídio contra a juventude negra do país, o preconceito contra o funk, racismo, gentrificação e violência policial.


Há versos como “quem faz pouco caso do voto não pode reclamar depois” e “2022 é o ano da vitória/ não pense depois para não se arrepender”.


Produzido pela GR6, o videoclipe de “O Peso do Voto” encerra num clima de isenção partidária, com o funkeiro Don Juan cantando o verso “não sou esquerda nem direita/ vai todo mundo tomar no cu”, ao lado de pessoas –algumas vestidas de vermelho e outras de amarelo– que colocam um homem de roupa social atrás das grades.


Estado de Minas


 


 


 


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