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Polícia prende ‘Gordão’, traficante suspeito de lavar dinheiro em 50 clínicas ligado ao PCC que se inspirava em Pablo Escobar

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O megatraficante Anderson Lacerda Pereira, preso na noite da segunda-feira (5), aparenta ser um homem calmo, inteligente e bem articulado. Segundo as equipes da polícia que realizaram a prisão do homem conhecido como “Gordão”, ligado ao PCC (Primeiro Comando da Capital), ele é apontado como um dos “cabeças” da organização. Apesar disso, à polícia ele negou pertencer à maior facção do país.


Segundo a polícia, Gordão era uma espécie de financiador do narcotráfico. As investigações, que tiveram início há dois meses, descobriram que ele lavava o dinheiro obtido com a venda de drogas em clínicas odontológicas em nome da mulher. A polícia afirma que o dinheiro do tráfico era lavado em cerca de 50 clínicas espalhadas pela região metropolitana de São Paulo.


O suspeito, de acordo com os investigadores, vive em uma casa de alto padrão num condomínio fechado de Arujá. O local teria sido escolhido por ele por proporcionar mais isolamento. Gordão vinha sendo monitorado pela polícia e foi preso enquanto almoçava em Poá, também na região metropolitana de São Paulo. Agora a polícia deve investigar as pessoas próximas a ele no tráfico de drogas.


Pablo Escobar brasileiro


Gordão movimentava milhões de reais com o tráfico de drogas e armas e se inspirava no traficante colombiano Pablo Escobar, Ele mantinha, em uma propriedade no interior de São Paulo, um minizoológico com cavalos, aves exóticas e até um jacaré em um lago — foram necessários quatro policiais ambientais para retirar o jacaré do lago.


A polícia chegou a apreender um poema, escrito por Gordão, em que ele projetava como seria a vida dele caso ganhasse a envergadura do ídolo, o traficante Pablo Escobar, que foi morto por investigadores. As investigações da polícia mostram o traficante, que chegou à delegacia sem algemas, tinha ligação com a máfia italiana e enviava drogas do Brasil para a Europa pelo Porto de Santos.


Gordão, que chegou a ficar escondido na Bolívia depois que descobriu que era procurado, é suspeito de crimes como tráfico, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro. Antes de ser preso, Gordão foi parar no tribunal do crime do PCC depois de um desentendimento com criminosos.


Em uma gravação obtida pela polícia, Gordão diz: “O que eu fiz foi grave?” O interlocutor responde: “Eu não sei”. Depois, o preso completa: “Bora para as ideias, a vida é uma só. Eu dou a minha vida se eu errei, truta. Eu dou a minha vida se eu errei, mano. Eu dou a minha vida, mano”.


Gordão foi preso de forma temporária no 8º DP da Mooca porque havia um mandado de prisão contra ele. Porém, ele não foi preso em flagrante. Na terça-feira (6), será levado para o Fórum Criminal da Barra Funda, onde passa por uma audiência de custódia.


🗞️Portal R7


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