Equipes de resgate conseguiram salvar 32 baleias-piloto após cerca de 200 morrerem em um encalhe em massa nesta semana em uma parte remota da Austrália.
Os animais encalhados foi descoberto por autoridades da vida selvagem da Tasmânia na última segunda-feira (19), momento em que metade do grupo ainda estava viva. Mas à medida que a semana avançava e as condições pioravam, o número de sobreviventes começou a diminuir.
“Das 35 baleias que permaneceram vivas esta manhã, conseguimos resgatar e libertar 32 desses animais e esse é um resultado fantástico”, disse Brendon Clark, do Tasmania Parks and Wildlife Service, em uma entrevista coletiva nesta sexta-feira (23).
Os guardas florestais foram forçados a sacrificar uma baleia que havia encalhado novamente na noite de quinta-feira (22) e mais três baleias permaneceram “fora de alcance devido às condições das marés”, disse Clark.
“A prioridade ainda é o resgate e libertação dos animais restantes e quaisquer outros que possa encalhar novamente”, acrescentou.
As equipes de resgate passariam então a descartar as carcaças no mar.
“Vamos tentar levá-los o mais longe que pudermos”, disse Clark. Avisos anteriores foram emitidos aos nadadores para evitar a área em caso de reunião de tubarões.
Casos de encalhes de baleias têm confundido os cientistas marinhos por décadas.
Causas ainda desconhecidas
Este é o segundo encalhe em massa ocorrido na Tasmânia esta semana, depois que mais de uma dúzia de baleias, a maioria machos jovens e que se acredita serem parte do mesmo grupo, foram encontrados mortos em outra praia.
O maior encalhe ocorreu em 2020, quando mais de 450 baleias-piloto foram encontradas. “O que causou o encalhe da baleia é desconhecido e pode não ser determinado”, disse o Departamento de Recursos Naturais e Meio Ambiente na quinta-feira. Seus especialistas estão atualmente “realizando investigações post mortem” sobre o último encalhe.
Fonte/ CNN BRASIL