O desemprego registrou queda em 22 dos 27 estados no segundo trimestre de 2022, em relação ao trimestre anterior, disse o IBGE nesta sexta-feira, 12 agosto. Os demais cinco estados tiveram estabilidade no período, mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Trimestral.
O movimento reflete a queda generalizada na taxa de desocupação no último ano, que, de abril a junho, foi de 9,3%, uma queda de 1,8 ponto percentual (p.p.) ante o primeiro trimestre do ano (11,1%).
A maior queda foi em Pernambuco, com recuo de 3,5 p.p. na comparação trimestral. Na sequência, vêm Tocantins, Alagoas, Pará, Piauí e Acre, com quedas de cerca de 3 p.p..
As maiores taxas de desocupação foram da Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%), e as menores, de Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%).
Na comparação anual, todas as 27 unidades federativas tiveram “queda significativa da taxa de desocupação”, disse o instituto. O índice nacional estava em 14,2% há um ano.
As maiores taxas de informalidade foram registradas no Pará (61,8%), Maranhão (59,4%) e Amazonas (57,7%). Já as menores ficaram com Santa Catarina (27,2%), São Paulo (31,1%) e Distrito Federal (31,2%). A taxa geral no Brasil é de 40%.
Rendimento fica estável em todas as regiões no trimestre
Estimado em R$ 2.652, o rendimento médio real mensal habitual ficou estável do primeiro para o segundo trimestre do ano.
Na comparação com o segundo trimestre de 2021, quando era de R$ 2.794, porém, o valor registra queda de 5,1%. Por essa comparação, as regiões com maiores quedas são Nordeste, Sul e Sudeste.
Fonte/ CNN BRASIL