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No Acre, 63% dos alunos formados em Medicina vão embora

Imagem meramente Ilustrativa
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No Acre, 62,9% de 240 alunos que se formaram em Medicina entre 2018 e 2021, foram para outros Estados fazer seu primeiro registro médico para começar a atuar na profissão. A constatação é parte de uma avaliação de que, mesmo com a interiorização dos cursos de Medicina, alguns estados chegam a perder até 60% dos recém-formados.


O Acre é o segundo estado com maior evasão de recém-formados. Entidades médicas temem que uma disputa bilionária entre grupos educacionais aumente a concentração desses profissionais no Sul e Sudeste do País. De acordo com o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran Gallo, “o que se vê no Brasil é a criação de um verdadeiro negócio no processo de abertura, com exclusivo interesse privado”. As informações foram publicadas neste sábado (9), pelo jornal Folha de S.Paulo.


O Acre é o segundo Estado com a menor densidade desses profissionais, com 1,41 médico por mil habitantes. O Brasil tem uma média de 2,74 médicos por mil habitantes. Segundo José Eduardo Dolci, diretor científico da Associação Médica Brasileira (AMB), “o que retém o médico em uma região hoje não é a graduação, é a residência médica”. “Quem se forma quer ter uma especialização. São poucas as opções de residência nessas regiões, então o profissional vai para os grandes centros, faz a especialização e fica por lá”, afirmou.


Fonte: OAltoAcre


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