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Guerra na Ucrânia matou 15 mil russos, diz CIA

Fornecido por RedeTV! Foto: AP

Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos estima que cerca de 15 mil soldados russos tenham morrido durante a guerra na Ucrânia. Além disso, é possível que 45 mil estejam feridos.


“As estimativas mais recentes da comunidade de inteligência dos EUA são algo em torno de 15 mil mortes (nas forças russas) e talvez três vezes mais feridos. Portanto, um conjunto bastante significativo de perdas”, disse, segundo a Reuters, o diretor da CIA William Burns na noite de quarta-feira (20), no Fórum de Segurança de Aspen, no Colorado.


Ainda que o número seja significativo para a Rússia, Burns também alertou que as forças ucranianas também estão perdendo muitos homens. De acordo com ele, o número é provavelmente menor que as perdas russas, mas impactante.


Entenda o conflito entre Rússia e Ucrânia


A tensão entre os dois países é antiga. No fim de 2013, protestos populares fizeram com que o então presidente ucraniano Víktor Yanukóvytch, apoiado por Moscou, renunciasse. Na época, os ucranianos debatiam uma possível adesão à União Europeia.


Em 2014, a Rússia invadiu a Ucrânia e anexou o território da Crimeia, incentivando separatistas pró-Rússia desde então. Em 2015, foram firmados os Acordos de Minsk que decretavam um cessar-fogo, entre outros pontos, e proibiam Moscou de apoiar os rebeldes e Kiev deveria reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias autônomas.


Apesar disso, o conflito continuou, o cessar-fogo não foi respeitado e cerca de 10 mil pessoas morreram desde então.


Em novembro de 2021, a Ucrânia se movimentou para fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a aliança militar criada após a Segunda Guerra Mundial. A Rússia se sentiu ameaçada e iniciou exercícios militares na fronteira com o país vizinho, exigindo que a nação nunca se torne um membro.


A tensão se estendeu e se agravou após o presidente russo reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias independentes, causando sanções por parte do Ocidente e a invasão de 24 de fevereiro.


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