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Prefeitura de Rio Branco participa de oficina dedicada à atenção da pessoa idosa em situação de violência e resgata idoso em vulnerabilidade

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A Prefeitura de Rio Branco e organizações ligadas ao cuidado da pessoa idosa participaram, nesta terça-feira, 14, no auditório da Uninorte, de oficina que aborda temas relacionados ao Junho Violeta, mês dedicado a atenção à pessoa idosa em situação de violência.


O intuito da oficina é gerar uma reflexão na sociedade para que o olhar e o cuidado em relação a pessoa idosa seja diferenciado. A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica a violência contra o idoso em seis tipos:


  • Física;
  • Psicológica;
  • Patrimonial (ou financeira);
  • Sexual;
  • Negligencia (ou abandono);
  • Autonegligência.

Segundo Polyana Bezerra, professora e responsável pelo grupo de estudos da população idosa do Acre, com a pandemia, os profissionais de saúde notaram uma grande demanda desse tipo de violência, que é secundária, comparada à negligência e violência psicológica: “É um mês todo dedicado a essa conscientização, não só a nível profissional, que atende todo esse público, como também toda a sociedade para que esteja sensível e seja uma sociedade protetora do idoso.”


A atenção primária do Município de Rio Branco através das Secretarias de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), Secretaria de Saúde (Semsa), Cras e Creas desenvolvem as políticas públicas de assistência ao idoso de diversas formas.


Como exemplo, recentemente, um idoso que morava sozinho, foi identificado em sério estado de fome e desidratação. Atendido pelo Cras (Centro de Referência Especializado de Atendimento Social) ele foi encaminhado ao Lar dos Vicentinos em Cruzeiro do Sul, como explica Estefane Cortês, coordenadora do Creas Manoel Julião.


“Esse idoso a gente vinha acompanhando ele, e percebemos que ele realmente não tinha família, estava num quarto sozinho, acamado, dependendo de cuidados da proprietária do quarto que ele morava. Levamos ele à UPA, onde passou por cuidados, e chegamos a conclusão que ele não tinha condições de permanecer sozinho. Houve então uma mobilização da assistência social junto aos Direitos Humanos da SASDH, e como não tinha vagas no Lar dos Vicentinos aqui, ele foi encaminhado para Cruzeiro do Sul, e já está sendo cuidado direitinho”, explicou.


E acrescentou: “A gente faz o convite para que toda a sociedade que interaja com idoso, que tenha um idoso vizinho, se sensibilize, esteja atento, converse com esse idoso, e diante de alguma suspeita de violência de fato possa fazer a denúncia pelo disque 100 que pode ser anônimo, a pessoa não precisa se identificar, ou diretamente ao locais de recebimento, como os Conselhos Municipais de Saúde, Conselho Municipal de Direito da Pessoa Idosa, ou as delegacias e promotoria especializadas do direito do idoso”, pede Polyana Bezerra.


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