Policiais militares não foram prestar depoimento na Polícia Federal nesta segunda-feira (20) sobre a ação que deixou 26 suspeitos mortos em 31 de outubro de 2021 em Varginha, Minas Gerais. Os militares não foram liberados pelo Comando-Geral da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).
A operação para desarticular uma quadrilha especializada em assaltos a bancos contou com agentes da PMMG, entre eles o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Nenhum policial ficou ferido no dia.
Foram intimados para prestar depoimento 22 policiais militares, incluindo o comandante do Bope na época. Eles deveriam falar na Superintendência da PF, em Belo Horizonte. Os investigadores avaliam se houve excesso na operação policial.
Em nota ao portal G1, a Polícia Militar disse apenas que “conforme previsto no artigo 144, paragrafo 4º da Constituição Federal de 1.988, combinado com os artigos 7º,h e 9º do decreto Lei 1.002, de 1969 (Código de Processo Penal Militar Estadual) a apuração da conduta dos militares é de competência da Policia Judiciária Militar e não da Polícia Federal”.
Operação policial mais letal contra o ‘novo cangaço’
No dia 31 de outubro do ano passado, os policiais militares foram chamados para desarticular a ação de uma quadrilha de assaltos a bancos. A operação, que deixou 26 suspeitos mortos e nenhum policial ferido, ficou registrada como a mais letal contra o ‘novo cangaço’.
O grupo mirava uma central de distribuição de valores do Banco do Brasil em Varginha para roubar R$ 65 milhões, segundo a Polícia Civil.
Segundo investigações, nenhum dos 26 suspeitos mortos na madrugada eram do primeiro escalão do grupo criminoso.
Os suspeitos haviam alugado um sítio na cidade para ficarem perto do Batalhão da PM e assim realizarem a ação. Durante as duas abordagens, foram recuperados explosivos, armas longas ponto 50 e 10 fuzis, além de outras armas, munições, granadas, coletes, miguelitos e 10 veículos roubados.
Fonte/ Portal Yahoo.com