O FOLHA DO SUL ON LINE acaba de entrevistar a frentista de 21 anos, moradora do bairro Jardim Acácia, em Vilhena, que por volta das 18:00h do último sábado, 21, teve são cão da raça Rottweiler atingido por um tiro de pistola disparado por um policial militar.
A dona do animal baleado contou que estava passeando, como faz sempre, com seu cão e o filho de apenas um mês de vida, quando o militar, que também caminhava pelo bairro em companhia de seu Pastor Alemão, se envolveu no caso.
A frentista conta que, quando o Rottweiler se aproximou do policial, ele imaginou se tratar de um ataque e deu um chute no cão. Depois, teria começado a gritar com a dona, cujo pet reagiu, mas segundo ela, sem intenção de atacar.
A frentista garante que seu cachorro, de 02 anos e que se chama “Valente” é dócil e o próprio policial já teria brincado com ele. Naquele dia, porém, o militar sacou a arma e atirou. A bala atravessou a cabeça de Valente e saiu pelo pescoço dele.
Após acionar os colegas de farda e denunciar a tutora, que estava passeando com o Rottweiler sem o uso de guia, o militar registrou ocorrência na mesma data.
No dia seguinte, após cuidar de seu animal, que continua internado e, segundo ela “só não morreu por milagre”, a jovem também registrou um Boletim de Ocorrência na Unisp.
Dizendo ter testemunhas do episódio, e que podem garantir que nem o militar e nem seu cão foram atacados, a frentista desabafou, acusando o policial de ter feito o disparo diante de crianças, que vivem brincando com Valente (VEJA VÍDEO ABAIXO).
A garota também disse que pretende levar o caso à justiça e até contratou um advogado, encarregado de mover a ação. “Não houve ataque e nem mesmo ameaça que justificasse o tiro em público. Meu cão é dócil, não ataca ninguém e todo mundo aqui do bairro sabe disso”, garantiu.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação