A juíza Luana Campos, da 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri Popular da Comarca de Rio Branco (AC), aceitou denúncia Rodrigo Duarte Gomes, 30 anos, pelo homicídio da namorada, Rosiane Martins Cavalcante, de 26 anos, cujo corpo foi encontrado numa cisterna. O corpo foi achado em setembro de 2020 na casa dela, no bairro Eldorado, em Rio Branco. Ainda não há data definida para o julgamento.
Anderson Oliveira da Silva, outro suspeito citado no processo e que teria sido comparsa do acusado principal, não vai à júri popular, porque foi impronunciado por falta de provas. O acusado vai responder por feminicídio, ocultação de cadáver e furto. A juíza Luana Campos determinou que Rodrigo Duarte seja mantido preso preventivamente, em Cruzeiro do Sul.
A primeira audiência sobre o caso foi realizada em outubro de 2021, na a 1ª Vara do Tribunal do Júri em Rio Branco. O corpo de Rosiane foi achado no do dia 6 de setembro do ano passado dentro de uma cisterna da casa onde ela morava na Travessa JK, bairro Eldorado, em Rio Branco.
A família relatou à polícia que o último contato com a jovem tinha sido dois dias antes de seu corpo ser encontrado. A vítima tinha um fio enrolado no pescoço e teve o rosto coberto pela blusa que vestia.
A denúncia do MPAC aponta que Rosiane era garota de programa e mantinha um relacionamento amoroso com Gomes, que dizia aceitar a atividade profissional da jovem, mas, na verdade, tinha ciúmes dela.
Na denúncia constava que o outro acusado teria mandado conversas de aplicativo para Gomes afirmando que seriam provas de uma traição por parte de Rosiane e instigando-o a tomar providências contra ela. Foi quando os dois foram até a casa da jovem para confrontá-la sobre a suposta traição e ela acabou morta por estrangulamento. Depois, eles a jogaram na cisterna.
Após matar a mulher, o acusado ainda teria feito uma mudança com as coisas dela. Rosiane revendia produtos de beleza, roupas, lençóis, perfumes e essas coisas foram achadas com o suspeito.