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Gerlen Diniz volta metralhadora verbal contra prefeito Mazinho Serafim e lembra caso de apreensão de cocaína em carro de sua propriedade

Os estrategistas políticos do Governo estadual, que articulam a candidatura do governador Gladson Cameli à reeleição, ao que tudo indica, esqueceram de avisar ao deputado estadual aliado Gerlen Diniz (PP), que o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (PL), mesmo que no passado tenha utilizado sua metralhadora giratória para atacar a http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração atual, e seu principal executivo, está de volta à bancada de apoio.


Ignorando que o prefeito voltou à apoiar o governador do qual sempre foi aliado, Gerlen Diniz não tem poupado o antigo desafeto, e nesta terça-feira,24 de maio, chegou a relembrar uma velha história em que, no mandato passado, um motorista do prefeito foi preso pela Polícia Federal dirigindo uma pick-up de luxo de Mazinho Serafim, com a primeira-dama a bordo, transportando cocaína. E a campanha eleitoral está só começando.


Como se não tivesse sido avisado da nova conversão de Mazinho Serafim e seu grupo às hostes governistas, o deputado estadual e candidato, vem usando a tribuna da Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), para além de desengavetar assuntos como a cocaína no carro do prefeito, tentar tirar o couro do executivo com uma série de denúncias.


A mais nova, feita na sessão da Aleac, além de relembrar o caso da cocaína no carro do prefeito, o deputado denunciou a cessão da usina de asfalto de Sena Madureira para uma empresa privada, e pediu providências dos órgãos de controle, como Ministério Público do estrado do acre (MPAC).


“Está acontecendo um crime em Sena Madureira. Onde está o Ministério Público que não para em Sena Madureira, passa direto por Sena? Os crimes são diários, precisamos da intervenção do MP”, disse o parlamentar pontuando irregularidades em relação à usina de asfalto.


De acordo com o deputado, a usina é avaliada em cerca de R$ 3 milhões, e está alugada para uma empresa privada por R$ 1 mil por mês. Um terreno particular foi alugado para a instalação da usina ao lado da Estação de Tratamento de Água, e como o tanque é aberto, quando a usina está em funcionamento, deixa a água cheia de fuligem. Segundo o deputado, um protesto escrito foi enviado ao órgão ambiental que não viu problema.


A cessão da usina de asfalto da prefeitura para a empresa privada, foi aprovada na Câmara de Vereadores do município. No entanto, segundo Gérlen Diniz, os vereadores estão dispostos a revogar esta decisão.


O parlamentar também apontou outras irregularidades, como a construção de uma rampa que teria custado meio milhão de reais, e não resistiu uma chuva.


Segundo ele, o convênio da prefeitura com a Santa Casa para a realização de cirurgias, só atende os eleitores do prefeito Mazinho Serafim.


“Os crimes são diários. Não existe respeito aos princípios da http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração pública. Um prefeito desses, é criminoso e deveria ser preso, mas o que dizer do prefeito que mandou o carro da prefeitura buscar a mãe dele em Porto Velho, e que teve em outra ocasião, seu próprio carro apreendido com cocaína pela Polícia Federal?”, disse Gérlen, que afirmou que as pessoas em Sena Madureira têm medo de falar.


“O vereador Josandro, fez uma crítica ao prefeito e foi agredido pelo segurança dele”.
Grlen Diniz, ex-líder do Governo de Gladson Cameli na Assembleia Legislativa foi e foi confrontado pela deputada Meire Serafim (PL), esposa do prefeito Mazinho Serafim.


Ela disse que a usina foi cedida para a empresa com o aval da Câmara dos Vereadores porque a prefeitura não tinha condições de arcar com o custo de R$ 25 mil por mês para manter a usina em funcionamento.


“Sobre esse caso da caminhonete apreendida com droga, eu quero esclarecer que eu estava na caminhonete quando isso ocorreu. Eu tinha vindo de Sena Madureira para fazer uns exames, e a noite fui a casa da minha filha. Foi nesse momento que o motorista colocou a droga no carro. Ele vinha sendo investigado e nós não sabíamos. O motorista assumiu o crime e foi preso. Mas também é crime difamar as famílias, deputado Gérlen. Nem eu, nem o meu esposo, a gente não tem culpa nesse caso da droga”, disse Meire Serafim com a voz embargada pelo choro.


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