O cenário é a escola estadual José Ribamar Batista (conhecida como Ejorb), localizada no Aeroporto Velho. Autoridades policiais, servidores e alunos da instalação, vivem uma sexta-feira, 20 de maio, em total alerta. O motivo de toda essa tensão, foi um aviso, gravado e descoberto em uma carteira de uma turma, onde havia desenho de um “símbolo nazista”, e a seguinte expressão: “Dia 20 será o massacre de EJORB”.
A suposta ameaça vazou entre os alunos e passou a preocupar os pais. A gestora da escola, Francicleia Barroso, acionou a polícia. “A gente chamou a polícia. Este ano decidimos que o que é competência da escola vai ser tratado pela escola, o que não for vai ser tratado pela polícia, que já tem uma boa parceria com a gente. Nos resguardamos, já que as famílias quando souberam, ficaram preocupadas e a polícia vai ficar aqui o dia todo”, afirma.
A diretora, mesmo achando se tratar de uma brincadeira de mau gosto, deixa claro que é preciso tomar providências. “Infelizmente, estamos vivendo um tempo onde as crianças estão adoecidas emocionalmente. As famílias precisam ensinar que isso não é brincadeira, isso é mexer com as emoções”, explica.
Francicleia deixa ainda um recado importante para os pais e mães. “Tudo é em função da família, que precisa cumprir seu papel e ser família. Não pode colocar essa obrigação na escola. As pessoas precisam olhar mais para seus filhos. Aqui não temos alunos perversos, temos pessoas carentes e isso aqui é uma manifestação de chamar atenção. Toda a gestão não entendeu como alarme ou desespero, mas entendemos como gestão que acionar a polícia seria a forma correta para não gerar nenhum tipo de pânico”, explica.
Fonte/ O Alto acre