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Projeto Anjos da Guarda distribui porções de sopa para pessoas em vulnerabilidade

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Visando quebrar as barreiras e mostrar que igreja vai além de quatro paredes, o autônomo Tiago Araújo, 32, criou, no início de 2020, o projeto Anjos da Guarda e, atualmente, distribui cerca de 300 porções de sopas, sucos e roupas usadas.



Tiago conta que não tem patrocínio, mas muitos amigos, enviados por Deus, ajudam como pode e assim ele segue, desde que iniciou o projeto, sem deixar de distribuir um dia sequer.



“Meu foco de entrega é para quem estiver com fome. Moradores de rua, famílias carentes, homossexuais, garotas de programa, amigos colonos que trabalham no mercado Elias Mansur. E nos hospitais para zeladores, enfermeiras, médicos, acompanhantes, que sabemos que sofrem com fome nesses hospitais”, diz.



Além disso, o autônomo relata que já deixou alguns ofícios em mercados para receber doação, mas recebe sempre a resposta de que não tem vaga.



“Sei que muitas pessoas pegam pra benéfico próprio, mas se Deus deu esse projeto ele se responsabiliza. Toda doação é bem vinda, pois esse projeto é carente. E tenho orgulho de ver as pessoas indo dormi com a barriga cheia”, pontua o jovem.


A ideia do projeto surgiu quando Tiago, que mora no bairro Aviário e faço parte de uma igreja no bairro Taquari, saiu do culto e, ao passar por uma ponte, que liga o bairro Triângulo ao Taquari, viu uma senhora toda ferida pela droga.


“Deus me tocou e disse que a igreja vai além de quatro paredes e o que adiantava falar pra quem sabe se seus filhos estão escravizados lá fora. Então criei o projeto Anjos da Guarda. Minha esposa, Francy, meu filho, Uriel, de três aninhos e eu entregamos em todo lugar: Taquari, Triângulo, Mercado Elias Mansur, Papoco, Pronto-Socorro, Upas. Hoje, são na base de 300 sopas, sucos e roupa usada”, acrescenta.


Mesmo pegando “porta na cara” e ouvindo os mais absurdos comentários de comerciantes, no momento de pedir patrocínio, Tiago nunca pensou em desistir e quer levar esse projeto por toda sua vida.


“Já peguei muitas portadas na cara de alguns comerciantes, que chegaram a dizer que essas pessoas que vivem na rua deveriam morrer, porque só serve para roubar. Isso me deixou muito triste, pois todas as pessoas merecem uma segunda chance e podem se restaurar e voltar para suas famílias. Sou pai de um casal de filhos e sei que da mesma forma que muitos pais esperam seus filhos voltar ou seus filhos esperam os seus pais saírem dessa vida e que vivem escravizadas nas ruas”, conclui.


Quem quiser colaborar com o projeto pode entrar em contato, por meio do número (68) 99209-4330 falar com Tiago.


 


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