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Policial penal que teria matado ex da namorada em Rio Branco ainda não se apresentou à polícia

Foto: Andryo Amara/Rede Amazônica

O policial penal que teria matado a tiros Marcondes Inácio de Oliveira, de 33 anos, na manhã desta terça-feira (1), ainda não se apresentou para a polícia e nem foi achado pelos policiais. A informação foi confirmada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que vai investigar o caso.


Segundo a polícia, Marcondes de Oliveira foi até a casa da ex-mulher, na Rua Major Ladislau Ferreira, bairro Abrahão Alab, em Rio Branco, tentar reatar o casamento, mas teria ficado furioso ao perceber que a ex não estava sozinha e saiu com um facão nas mãos.


O policial penal, que aguardava a namorada no carro em frente de casa, reagiu e atirou no homem. Após os disparos, o servidor público fugiu do local.


Ao g1, o delegado Ricardo Casas disse que recebeu a informação de que o policial deve se apresentar, possivelmente, na quinta-feira (3), após o período de flagrante. Após o crime, policiais civis tentaram achar o servidor, mas não conseguiram localizá-lo.


“Se ele se apresentasse hoje, dependendo da situação, a gente ia prender. Os meninos ainda tentaram achar, mas não encontraram. Para ser foragido da Justiça tem que ter um mandado de prisão, e ele não tem mandado de prisão. Ele está em uma situação de evadido do local do crime, não quis correr o risco de ficar preso. Vamos ouvi-lo, interrogar testemunhas, coletar imagens para, realmente, esclarecer de uma forma coerente a situação. Não vamos simplesmente acreditar no que ele falar”, destacou.


Por conta do feriado de Carnaval, Casas contou que também não ouviu a ex-mulher da vítima. Ela será intimada e também deve ser ouvida na quinta. “Se ele tivesse sido preso em flagrante a gente teria ouvido todo mundo, mas, como não houve nenhuma prisão em flagrante, não há razão também para ouvir ela agora”, complementou.


O delegado acrescentou que ainda não é possível afirmar se o crime foi em legítima defesa. “Está muito cedo ainda para tirar qualquer conclusão”, conclui.


Vítima estava ao lado do seu carro, caída no chão, em frente a uma escola infantil — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica

Vítima estava ao lado do seu carro, caída no chão, em frente a uma escola infantil — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica


Crime

À Polícia Militar, a mulher relatou que estava separada há dois anos e que o ex-marido não aceitava o fim do relacionamento. E que, nessa segunda (28), chegou a mandar várias mensagens para ela na tentativa de reatar o casamento e perguntando se ela estava com alguém. Ao perceber que ela não estaria sozinha, o homem teria ficado furioso.


Nesta terça, ela se arrumava para o trabalho e o namorado a aguardava em um carro na frente da casa. Até que o ex-marido apareceu, desceu do carro e foi em direção ao policial com um facão nas mãos. Foi então que o policial sacou a arma e disparou contra Marcondes de Oliveira.


A vítima estava ao lado do seu carro, caída no chão, em frente a uma escola infantil. O local foi isolado para o trabalho da perícia técnica e uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, mas apenas pode constatar o óbito da vítima.


Por conta dos relatos da testemunha, a principal suspeita é que tenha sido um crime de motivação passional. O corpo da vítima foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e a investigação vai ser feita pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).


Marca de tiro que matou homem nesta terça-feira (1) em Rio Branco — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica

Marca de tiro que matou homem nesta terça-feira (1) em Rio Branco — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica


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