A prefeitura de Rio Branco, por meio da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, realizaram na manhã desta segunda-feira, 28, no auditório da prefeitura, uma coletiva de imprensa para falar sobre os perigos de se habitar em áreas de risco da capital.
Na ocasião, o tenente-coronel Cláudio Falcão, Coordenador Municipal da Defesa Civil da capital, explicou sobre o morador que foi impedido de construir em uma área de risco no bairro Seis de Agosto, no segundo distrito.
“No caso específico, não se trata de remoção de família, se trata, apenas, de um desmonte de uma residência que estava sendo construída em uma área irregular”, disse. Ainda segundo Falcão, o município pode ser penalizado por prevaricação em deixar que construam em áreas que não podem ser habitadas.
O tenente aproveitou sua colocação para dizer, inclusive, que há um programa em andamento para construção de habitações populares, onde ele pediu que não fosse incluído somente pessoas de risco hidrológico, mas também as de risco geológico.
Na oportunidade, o secretário de infraestrutura, Cid Ferreira, disse que a determinação do prefeito é pela segurança, saúde e bem estar da população. Então permitir construções dessa natureza seria incentivar o vai e vem dessas famílias todos o anos em época de alagação causando um prejuízo enorme ao município.
“Não podemos de forma alguma incentivar essa prática de construção em área inapropriada para moradia”, diz o secretário que afirma, também, o início de um projeto piloto para construção de oito prédios, que abrigarão, pelo menos, 16 famílias em cada um deles.
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