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Levantamento da Fecomércio/AC indica aumento de 4,2% no preço dos produtos da cesta básica alimentar 

Foto: Rose Peres

Consulta dos valores da cesta básica de alimentos para a população de baixa renda de Rio Branco aponta aumento de 4,2% comparado ao mês de janeiro de 2022. A constatação é da pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio/AC), calculada com base no preço de 15 produtos alimentícios, comercializados no varejo em cinco supermercados locais da capital, Rio Branco.


De acordo com a avaliação, os produtos e quantidades estimadas no cálculo representam uma previsão alimentar para o consumo mensal de uma família com três pessoas adultas, ou dois adultos e duas crianças, com ganhos médios mensais de até R $2 mil.


Segundo o consultor da presidência da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio/AC), Egídio Garó, os valores apurados nos preços dos produtos praticados no varejo, os quais indicam aumento no total da cesta básica, são de itens considerados necessários mínimos para segurança alimentar de uma família.


“Esse aumento do custo da cesta básica é reflexo das altas taxas de juros associadas a uma desvalorização cambial, as quais se apresentam com maior intensidade por conta da perda do poder aquisitivo do trabalhador”, explica o consultor.


Conforme o estudo, a estimativa do cálculo do valor da cesta básica, conforme as quantias dos preços dos produtos informadas nas prateleiras durante a pesquisa, constatou custo médio de R$ 577,09, bem como o indicativo de maior preço (R$ 636,78) e de menor preço (R$ 522,01).


O levantamento aponta que um dos produtos que representam maior composição da estrutura da cesta básica de alimentos é o coxão mole (carne), ocupando um percentual de, aproximadamente, 38%. “Uma eventual substituição desse produto na alimentação das famílias pontuadas pela pesquisa, pode permitir a aquisição de mais itens de consumo, possibilitando até, melhor satisfação para as necessidades de consumo de alimentos”, conclui Egídio Garó.


Fonte: Assessoria


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