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Falta de material para fabricação de próteses em Oficina Ortopédica dificulta a vida de deficientes físicos

Foto: Reprodução
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Há doze anos seu José da Silva viu sua vida mudar totalmente quando perdeu a perna esquerda. Após vários anos indo em diferentes médicos na busca de uma solução para os problemas que apresentavam nessa perna, foi diagnosticado com câncer. “Os médicos diziam que eu ia ficar bom, mas nada de ficar bom até que me consultei com um médico e falaram que eu estava com câncer e aí tive que tirar a perna e com isso passei dois meses em Rio Branco e depois vim embora”.


O aposentando conseguiu uma prótese através do Sistema Único de Saúde, o que possibilita levar uma vida com menos dificuldade. Mas há quatro anos ele não consegue fazer a manutenção da prótese no Morhan, local onde é feita de maneira gratuita.


 
Nos últimos anos o local está sem material como explica o aposentado. “Eu vim no Morhan para fazer a manutenção e não é possível. Não tem material e eu não tenho condições de mandar buscar o pé porque é muito caro, eles vivem dizendo que vai chegar material, mas até agora não chegou nada”.
Maria José, Coordenadora do Morhan de Cruzeiro do Sul fala que a situação é difícil pois não tem como um hanseniano conseguir uma prótese devido à falta de material. “Para as pessoas deficientes tem que ter um sapato próprio. Tem um senhor que ele mesmo comprou o material e fez o sapato dele e a oficina está abandonada, não tem material e tem gente precisando mesmo, mas ninguém faz nada ”.
A coordenadora regional de saúde do Juruá, Catiana , informou que já entrou em contato com Rio Branco para verificar como está o procedimento de liberação de próteses p a região.


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