Ginastas norte-americanas que foram vítimas do médico da equipe de ginástica do país Larry Nassar fecharam um acordo de 380 milhões de dólares com a federação de ginástica dos EUA (USAG) e o Comitê Olímpico e Paralímpico dos EUA (USOPC) e suas seguradoras, após uma batalha judicial de cinco anos, disse a advogada de algumas das vítimas nesta segunda-feira.
Como parte do acordo, a USAG e o comitê olímpico também concordaram em destinar alguns de seus assentos na diretoria para as vítimas e implementar outras novas políticas destinadas a proteger atletas de abusos futuros.
Para implementar essas reformas, o USOPC se comprometeu a alocar 5 milhões de dólares, disse o advogado.
“Por meio desse acordo, esses sobreviventes estão finalmente sendo reconhecidas e a USAG e a USOPC estão sendo obrigados a mudar para que o esporte possa iniciar um novo capítulo”, disseram.
Segundo o Wall Street Journal, o acordo cobrirá reivindicações apresentadas por medalhistas olímpicas de ouro como Simone Biles, Aly Raisman e McKayla Maroney. Todas elas estão entre as vítimas de abuso sexual de Nassar.
As três ginastas depuseram a respeito dos abusos que sofreram durante uma audiência no Senado neste ano. Na ocasião, elas criticaram autoridades olímpicas e da ginástica dos EUA por não deterem Nassar e repreenderam o FBI devido à sua investigação fracassada a respeito das ações de Nassar.
Fonte: Isto É