A noiva que desapareceu entre o casamento civil e o casamento religioso, A. H., de 32 anos, que se casou com um rapaz de Vilhena (RO), na tarde de sexta-feira (26/11) no Cartório de Ouro Preto do Oeste (RO), seguiu para um salão de beleza e depois desapareceu misteriosamente antes de chegar no local da cerimônia religiosa, ela reapareceu na cidade neste domingo (28), e se encontra em sua casa.
Ela estava na companhia do pastor J. P. da R., de 31 anos. Ele também desapareceu com seu veículo na sexta-feira à noite, não apareceu no sábado no trabalho em uma loja de embalagens, e não fez contato com familiares. O já marido de A. H., frustrado, retornou com sua família para Vilhena no sábado pela manhã, e talvez ainda acreditando que ela era ameaçada e coagida pelo pastor. Pelo que a polícia apurou os papéis são invertidos.
A noiva missionária congregava no templo da Igreja Assembleia de Deus (IEAD) do Bairro do Incra, e é pregadora bastante requisitada em outras denominações religiosas da cidade; Já o pastor é pregador em Ouro Preto do Oeste (RO) e em municípios da macrorregião, incluindo Jaru (RO).
O site regional apurou junto à Polícia Civil que a “desaparecida”, no dia do casamento, solicitou uma transferência via Pix ao pastor em conversa pelo WhatsApp no computador do escritório da empresa do seu trabalho em Ouro Preto do Oeste. Isso denota que o sumiço foi articulado e pensado antes.
A Polícia Civil esteve no endereço do pastor no sábado e a casa estava trancada. Ele também desligou o celular e não fez contato. Ontem, a missionária apagou sua conta no Facebook devido os comentários que se avolumavam.
Um site da região apurou que mulher que era considerada desaparecida até esta manhã tem uma filha de um casamento que durou pouco mais de um trimestre. O pastor que aceitou tirá-la da cidade na hora do casamento religioso perante as duas famílias – pastor irmãos de igreja e convidados – tem dois filhos de um casamento anterior, e já chegou a ser preso por atrasar pensão alimentícia.
A vergonha alheia não incomoda. Mais quando a polícia é acionada, o recurso utilizado é público e a atitude da missionária e do pastor é um episódio vergonhoso que mancha a imagem das congregações e de pastores e missionários que realmente pregam o Evangelho e respeitam a Palavra Divina.
O marido traído no altar religioso montado na sede do Sindicato dos Trabalhadores Públicos (STPMOP) de Ouro Preto do Oeste, após perceber que a mulher com quem ele havia casado não apareceu entrou em desespero, e registrou ocorrência de sequestro e cárcere privado, obrigando a Polícia Civil a se desdobrar por mais de 24 horas tentando localizar o paradeiro da noiva fujona.
O sumiço da mulher causou preocupação na sociedade local, porém havia pessoas que pareciam saber ou prever o que teria acontecido, e expuseram sua opinião nas redes sociais suspeitando do sequestro. Já um leitor do site regional chegou a enviar uma mensagem expressando sua fé religiosa e clamando que talvez Deus tivesse “arrebatado” a noiva infiel.
O episódio protagonizado em Ouro Preto do Oeste por duas pessoas que convivem no ambiente do altares das igrejas mexeu com a emoção de muitas pessoas que achavam que havia um sequestro em curso. A farsa acabou pouco depois das 11h00 da manhã de hoje, quando os “pombinhos” reapareceram.
NOIVA QUE FUGIU . . .