A previsão da empresa de estudos climáticos indica um mês de setembro com temperaturas mais altas. Os dias serão muito quentes na maior parte do país, com poucos períodos de temperaturas mais amenas.
De acordo com a Climatempo, a chuva retorna na segunda quinzena do mês de forma regular em áreas do centro-sul do Brasil, com exceção do leste do Paraná e do sul de São Paulo.
As áreas entre o Acre, Rondônia, sul do Amazonas e do Pará e o estado do Tocantins devem ter menos chuva do que é comum para a época do ano e temperaturas altas.
No Acre, as chuvas isoladas que caíram nos últimos dias de agosto e no começo de setembro contribuíram para a diminuição das detecções de focos de queimadas, principalmente na região onde estão os municípios de Feijó, Tarauacá e Manoel Urbano, os campeões de fogo no estado.
A chuva persiste sobre toda a faixa norte da região Norte, com previsão de mais chuva acima da média histórica, ainda influenciada pelo Pacífico Equatorial com uma tendência fria. As temperaturas seguem estáveis em toda a região, próximas à média.
Impacto na produção de energia
As condições de tempo e clima influenciam diretamente o setor de energia, desde os processos de planejamento de geração, até a operação e manutenção de hidrelétricas, complexos eólicos e solares, distribuidoras e transmissoras de energia.
Isso ocorre porque no Brasil e na maior parte do mundo os ativos que compõem o setor elétrico estão expostos às interferências de tempo e clima, além de ter o vento, água e sol como um dos grandes aliados na geração de energia.
Carlos Magno, CEO da Climatempo, destaca a importância de reflexão sobre o aumento da ocorrência de fenômenos climáticos extremos no Brasil e os impactos que isso tem gerado na vida em sociedade e para as empresas.
“Temos acompanhado os fenômenos meteorológicos no Brasil há três décadas e episódios que antes eram atípicos agora acontecem com maior frequência. É preciso estar preparado para as mudanças que já estão em curso”, alerta o executivo.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na última terça-feira (31) a criação de uma nova bandeira tarifária na conta de luz, chamada de bandeira de escassez hídrica. A taxa extra será de R$ 14,20 para cada 100 KWh consumidos e entrou em vigor no dia 1º setembro, permanecendo vigente até abril do ano que vem.