Por unanimidade, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça decidiu que o policial penal Alessandro Rosas Lopes deve continuar preso. Em sessão nesta quinta-feira, 26, os desembargadores que compõem a corte negaram mais um habeas corpus impetrado pela defesa do réu.
O policial penal foi preso em flagrante em dezembro do ano passado após assassinar o vendedor de picolés Gilcimar da Silva Honorato. O crime aconteceu no Conjunto Esperança, após uma discussão em um bar da região.
Alessandro Rosas, que portava uma pistola calibre ponto 40 do IAPEN, segundo a perícia, atirou na vítima pelas costas.
No dia seguinte ao flagrante, o agente de segurança teve a prisão preventiva decretada em audiência de custódia. Em janeiro deste ano, o Juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Alesson Braz, aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual e o acusado passou a condição de réu.
Há duas semanas, a pedido da defesa, houve a reconstituição do crime. O próximo passo agora é a sentença de pronúncia, que vai decidir se o réu será ou não levado a júri popular.