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Julho foi o terceiro mês com menor registros de casos novos de Covid desde o início da pandemia no AC

Um levantamento feito pelo G1 baseado nos dados dos boletins diários da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) mostra que julho foi o terceiro mês com menor número de casos novos de Covid-19 registrados desde o início da pandemia no estado.


Os primeiros casos foram em março do ano passado e desde abril de 2020, o estado não havia registrado um índice tão baixo de novos infectados. O fato ocorre seis meses após o estado iniciar a vacinação contra Covid.


Em julho deste ano, o estado fechou com 1.585 casos novos e 61 mortes. Entre os 17 meses em que o estado registrou altos números de novos infectados, julho já sinaliza uma queda de casos, ficando atrás de março de 2020, que registrou 42 casos e abril também do ano passado, que teve 362. Vale destacar que os dois meses foram os primeiros do início da infecção em nosso estado.


O Acre está em contaminação comunitária desde o dia 9 de abril de 2020. Julho deste ano também revela o início de uma queda no número de mortes pela doença. Ao todo, o mês registrou 61 mortes pela doença, o quinto menor índice no período.


Durante toda a pandemia, o pico dos casos novos se concentra em janeiro, fevereiro e março deste ano, sendo que apenas em março foram 12.123 casos, já os três meses totalizam 28.037. Foi em março também que o sistema de saúde do estado colapsou, a ocupação de leitos ultrapassou os 100% e pacientes precisaram ser transferidos.


Logo no mês seguinte, o Acre registrou o período mais letal da pandemia com a triste marca de 267 mortes pela Covid. Pacientes chegaram a ficar horas dentro de ambulâncias esperando vagas em leitos de UTI. O cenário era de casos.


Antes deste ano, em 2020 já havia registros da dificuldades de conseguir leitos. Uma das cenas mais marcantes da pandemia foi em junho do ano passado, quando o policial penal Francisco Evangelista de Souza se ajoelhou no pátio da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do 2º Distrito de Rio Branco para implorar por uma vaga na UTI para o pai de 90 anos.


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