O apresentador Galvão Bueno e o comentarista Marcos Uchôa criticaram neste domingo, durante transmissão da cerimônia de encerramento da Olimpíadas de Tóquio, a atitude dos jogadores da seleção brasileira de subirem ao pódio sem os agasalhos do Comitê Olímpico Brasileiro para receber as medalhas de ouro, no sábado. O ato feriu o contrato de patrocínio do Comitê, que prometeu acionar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) judicialmente, além de gerar repercussão negativa entre atletas brasileiros de outras modalidades.
– Enaltecer a conquista do bicampeonato olímpico no futebol ontem, mas lamentar a atitude tomada. Gostaria muito de saber de onde partiu a decisão de não usar o uniforme inteiro do Comitê Olímpico Brasileiro, de amarrar na cintura o casaco e usar a camisa do uniforme da Confederação Brasileira de Futebol. Profundamente lamentável a atitude do futebol. Não sei de quem partiu. Vou seguir buscando quem seria o responsável por isso – disse Galvão.
O narrador seguiu comentando a crítica do nadador Bruno Fratus. O medalhista de bronze em Tóquio chamou os jogadores de futebol de alienados.
– O Fratus, quando disse que eles foram inconsequentes, ele está certo. Porque isso pode prejudicar muito essa sequência dessas pessoas e atletas que precisam muito desse amparo de patrocínio.
O comentarista Marcos Uchôa lembrou o quanto a postura da seleção brasileira pode impactar outros atletas.
– Isso influi num contrato que ajudam atletas que precisam e veem a olimpíada como grande palco da vida deles. Futebol realmente não vive essa realidade, tem Copa do Mundo… Tem sempre problema entre a Fifa, do futebol, e o Comitê Olímpico Internacional, qual é o grande evento esportivo. Enfim, mas não podiam ter feito isso porque afetam a vida e futuro de todos os outros atletas que precisam desse patrocínio que o COB faz.
Galvão critica atitude da seleção de futebol no pódio olímpico: “Profundamente lamentável”
Ato de atletas ao receber ouro no sábado sem agasalhos do COB feriu contrato do Comitê com patrocinador, que prometeu acionar juridicamente a CBF