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Após 2 anos fechado, Parque Chico Mendes deve ser reaberto em setembro mesmo com obra inacabada

Depois de dois anos fechado para reforma, o Parque Chico Mendes vai reabrir as portas, no próximo dia 7 de setembro, feria do Independência, para atender o público, segundo informou secretário de Meio Ambiente de Rio Branco, Normando Sales. Porém, três espaços do parque vão ficar isolados porque a obra ainda não foi concluída.


Entre os espaços que não vão estar disponíveis estão o mirante que não foi recuperado, o centro de memória de Chico Mendes e o espaço de gastronomia que estava sendo construído. O secretário disse que mesmo com a obra inacabada, a reabertura é um passo necessário e explicou que as empresas que venceram a licitação não conseguiram concluir a obra por falta de recursos.


“Sete de setembro foi o último dia de 2019 que teve público no parque. A então prefeita Socorro fechou para a reforma. Fizeram a licitação e tudo mais, a empresa que ganhou entrou com um preço inexequível, não deu conta, chamaram a segunda colocada e também não deu conta e nesses meses da gestão de Bocalom, foram feitas várias gestões para ver se outras empresas que participaram do certame poderiam fazer e claro que isso seria difícil porque desde 2019 os preços aumentaram muito”, explicou.


O secretário disse que alguns reparos de conclusão estão sendo feitos pela própria prefeitura como pinturas, sinalização das trilhas, acessos e jardinagem. Sobre os pontos que vão ficar isolados, ele diz que não impedem o funcionamento do parque.


“São obras que não estão prontas, mas não inviabilizam porque o maior atrativo do parque é a floresta e os animais. Então, está agendado [para reabrir] porque não temos mais condições de continuar com essa importante área de lazer da cidade fechado. E, no curso do tempo, vamos corrigindo estas três coisas que não inviabilizam a utilização do parque”, explicou.


A obra orçada em R$ 2 milhões não está completa. Em 2020, o parque chegou a ser aberto de forma parcial no período de férias. A previsão era de que a obra seria concluída 6 meses depois, porém, passados dois anos ainda faltam reparos para conclusão.


“As pessoas pedem, inclusive, quem vem de fora. E não tem sentido a gente continuar fechado. As crianças precisam. Estamos corrigindo as rampas de acessibilidade, os corrimões. Não justifica e aquilo ali é um patrimônio da cidade”, conclui.


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