“É perigoso partir para o uso combinado sem estudos prévios. Quem recebe fórmulas de laboratórios distintos não pode ser considerado imunizado, sem contar os possíveis riscos para a saúde ainda desconhecidos pela ciência”, pontua.
Ainda, de acordo com a coordenadora do PNI, Renata Quiles, os dados dessas pessoas podem ser encaminhados aos órgãos policiais.
“Há pessoas que estão querendo tomar vacinas de outros laboratórios, e estão comparecendo na hora da vacina sem a carteira. Queremos alertar e dizer que isso é crime”, enfatiza a coordenadora.
Os dados de todas as vacinas são inseridos nos sistemas de notificações e monitoramento de aplicação de vacinas do Ministério da Saúde (MS), e, durante esse processo, quando identificado que o indivíduo já tomou a primeira dose de outro laboratório, os dados serão enviados para investigação policial.
“Quando for identificado que a pessoa já tomou uma dose de outro laboratório, nossas equipes irão entregar os dados para a polícia, pois, fazendo isso, o indivíduo prejudica outras pessoas e atrapalha o processo de imunização da população”, destacou Renata.