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Após rejeitar proposta do governo, grevistas da saúde fecham rua em Rio Branco no segundo dia de paralisação

Seguindo com o segundo dia de paralisação, os servidores da saúde do Acre fecharam, na manhã desta terça-feira (15), a Avenida Getúlio Vargas, no Centro de Rio Branco. A categoria paralisou as atividades nessa segunda-feira (14), e pedem por melhorias tanto no quadro de profissionais com novas contratações, como na estrutura dos hospitais.


Ainda na segunda, representantes dos sindicatos da saúde foram recebidos pelo governador Gladson Cameli no Palácio do governo. À Rede Amazônica, o governador disse que tenta achar uma saída jurídica para atender a categoria.


“É tentar achar as soluções principalmente jurídicas. Esse é o grande impasse que nós temos. Porque não é questão financeira, é que o estado está acima da Lei de Responsabilidade Fiscal. Queremos achar um meio termo para que a gente possa, o quanto antes, dar uma resposta porque nós sabemos que não é só a saúde. São todas as categorias que estão solicitando melhorias e está no nosso planejamento”, disse.


Sem aceitar o que foi proposto pelo governo, a categoria voltou a protestar em frente ao Pronto Socorro e logo depois fechou a avenida para pressionar o governo.


“A gente recebeu a proposta ontem, e nos foi entregue à noite, porém cheia de irregularidades, correções que precisam ser feitas e ainda há um ponto ‘X’ que é a questão das perdas inflacionárias que ainda estão em discussão, então o movimento segue firme. Ainda queremos arranjar um jeito de amarrar essa negociação com as melhorias de condições de trabalho, condições estruturais, no fornecimento de insumos, de medicamentos, de proteção individual, principalmente na pandemia”, disse o presidente do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed), Guilherme Pulici.


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