Com medo de ser preso, Pazuello já planejava não ir à CPI da Covid, diz blog

De acordo com pessoas que estiveram com ele, Pazuello estava muito tenso e preocupado com a possibilidade de ser preso logo após depor. “Ele tremia”, contou uma testemunha do treinamento, providenciado pela FSB, empresa de assessoria e consultoria que presta serviços para os ministérios do Meio Ambiente, Infraestrutura e para a área internacional da Secom, entre outros órgãos públicos.


Nos últimos dias, Pazuello tem apresentado oscilações de humor, por achar que o círculo próximo de Jair Bolsonaro planeja abandoná-lo em algum momento.


Como exemplos disso, aponta o fato de estar tendo dificuldades para obter documentos com a gestão de seu sucessor, Marcelo Queiroga, para embasar algumas de suas defesas à CPI.


Segundo Pazuello contou a interlocutores, nem ele e nem seu ex-secretário-executivo, Elcio Franco, recolheram todos os documentos de que precisariam ao deixar o ministério.


Governo: Oposição vê em declaração do ministro da Justiça armadilha do governo para tumultuar CPI da Covid


Outro fato que deixou Pazuello cabreiro com o entorno de Jair Bolsonaro foi a recente entrevista do ex-secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, à revista Veja.


Na entrevista, Wajngarten disse que houve “incompetência e ineficiência” do ministério da Saúde em adquirir vacinas, e afirmou que guarda documentos que comprovam a leniência de Pazuello na negociação com a Pfizer, primeira empresa a oferecer vacinas ao governo federal.


O ex-secretário, porém, procurou eximir o presidente de qualquer responsabilidade sobre os atrasos na aquisição de vacinas, o que deixou Pazuello desconfiado de que houvesse uma armação do Palácio do Planalto para deixá-lo pelo caminho.


O treinamento fornecido ao ex-ministro no final de semana foi uma forma de o entorno de Bolsonaro demonstrar apoio a Pazuello,  um sinal de que não será abandonado.


Ao longo da sessão, que durou quatro horas e custou R$ 23 mil, o ex-ministro  demonstrou dificuldades em explicar a função de seu ex-assessor, Marcos Marques, conhecido como Markinhos Show, e detalhes dos contratos que assinou.


Dada a resistência de  Pazuello a depor, o ministro Luiz Eduardo Ramos, da Casa Civil, chegou a propor que o ex-ministro pedisse à CPI para ser liberado do depoimento presencial, alegando preocupação com os protocolos de distanciamento. A sugestão foi revelada hoje pelo colunista Lauro Jardim.


A alternativa foi descartada na hora, dado que o ministro havia sido flagrado naqueles mesmos dias andando sem máscara num shopping de Manaus.


A justificativa encontrada por Pazuello para não comparecer, afinal, foi outra. O ministro, afinal, encontrou outra justificativa para enviar à CPI: a de que teve contato com coronéis contaminados no final de semana e precisaria ficar em quarentena.


Nos últimos dias, Pazuello tem apresentado oscilações de humor, por achar que o círculo próximo de Jair Bolsonaro planeja abandoná-lo em algum momento.


Como exemplos disso, aponta o fato de estar tendo dificuldades para obter documentos com a gestão de seu sucessor, Marcelo Queiroga, para embasar algumas de suas defesas à CPI.


Segundo Pazuello contou a interlocutores, nem ele e nem seu ex-secretário-executivo, Elcio Franco, recolheram todos os documentos de que precisariam ao deixar o ministério.


Governo: Oposição vê em declaração do ministro da Justiça armadilha do governo para tumultuar CPI da Covid


Outro fato que deixou Pazuello cabreiro com o entorno de Jair Bolsonaro foi a recente entrevista do ex-secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, à revista Veja.


Na entrevista, Wajngarten disse que houve “incompetência e ineficiência” do ministério da Saúde em adquirir vacinas, e afirmou que guarda documentos que comprovam a leniência de Pazuello na negociação com a Pfizer, primeira empresa a oferecer vacinas ao governo federal.


O ex-secretário, porém, procurou eximir o presidente de qualquer responsabilidade sobre os atrasos na aquisição de vacinas, o que deixou Pazuello desconfiado de que houvesse uma armação do Palácio do Planalto para deixá-lo pelo caminho.


O treinamento fornecido ao ex-ministro no final de semana foi uma forma de o entorno de Bolsonaro demonstrar apoio a Pazuello,  um sinal de que não será abandonado.


Ao longo da sessão, que durou quatro horas e custou R$ 23 mil, o ex-ministro  demonstrou dificuldades em explicar a função de seu ex-assessor, Marcos Marques, conhecido como Markinhos Show, e detalhes dos contratos que assinou.


Dada a resistência de  Pazuello a depor, o ministro Luiz Eduardo Ramos, da Casa Civil, chegou a propor que o ex-ministro pedisse à CPI para ser liberado do depoimento presencial, alegando preocupação com os protocolos de distanciamento. A sugestão foi revelada hoje pelo colunista Lauro Jardim.


A alternativa foi descartada na hora, dado que o ministro havia sido flagrado naqueles mesmos dias andando sem máscara num shopping de Manaus.


A justificativa encontrada por Pazuello para não comparecer, afinal, foi outra. O ministro, afinal, encontrou outra justificativa para enviar à CPI: a de que teve contato com coronéis contaminados no final de semana e precisaria ficar em quarentena.


Nos últimos dias, Pazuello tem apresentado oscilações de humor, por achar que o círculo próximo de Jair Bolsonaro planeja abandoná-lo em algum momento.


Como exemplos disso, aponta o fato de estar tendo dificuldades para obter documentos com a gestão de seu sucessor, Marcelo Queiroga, para embasar algumas de suas defesas à CPI.


Segundo Pazuello contou a interlocutores, nem ele e nem seu ex-secretário-executivo, Elcio Franco, recolheram todos os documentos de que precisariam ao deixar o ministério.


Governo: Oposição vê em declaração do ministro da Justiça armadilha do governo para tumultuar CPI da Covid


Outro fato que deixou Pazuello cabreiro com o entorno de Jair Bolsonaro foi a recente entrevista do ex-secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, à revista Veja.


Na entrevista, Wajngarten disse que houve “incompetência e ineficiência” do ministério da Saúde em adquirir vacinas, e afirmou que guarda documentos que comprovam a leniência de Pazuello na negociação com a Pfizer, primeira empresa a oferecer vacinas ao governo federal.


O ex-secretário, porém, procurou eximir o presidente de qualquer responsabilidade sobre os atrasos na aquisição de vacinas, o que deixou Pazuello desconfiado de que houvesse uma armação do Palácio do Planalto para deixá-lo pelo caminho.


O treinamento fornecido ao ex-ministro no final de semana foi uma forma de o entorno de Bolsonaro demonstrar apoio a Pazuello,  um sinal de que não será abandonado.


Ao longo da sessão, que durou quatro horas e custou R$ 23 mil, o ex-ministro  demonstrou dificuldades em explicar a função de seu ex-assessor, Marcos Marques, conhecido como Markinhos Show, e detalhes dos contratos que assinou.


Dada a resistência de  Pazuello a depor, o ministro Luiz Eduardo Ramos, da Casa Civil, chegou a propor que o ex-ministro pedisse à CPI para ser liberado do depoimento presencial, alegando preocupação com os protocolos de distanciamento. A sugestão foi revelada hoje pelo colunista Lauro Jardim.


A alternativa foi descartada na hora, dado que o ministro havia sido flagrado naqueles mesmos dias andando sem máscara num shopping de Manaus.


A justificativa encontrada por Pazuello para não comparecer, afinal, foi outra. O ministro, afinal, encontrou outra justificativa para enviar à CPI: a de que teve contato com coronéis contaminados no final de semana e precisaria ficar em quarentena.


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