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Cloroquina’ é a palavra mais pronunciada na CPI da Covid, aponta levantamento

Nome de remédio ineficaz contra Covid foi repetido 340 vezes nas três primeiras reuniões para depoimentos (de Mandetta, Teich e Queiroga). Palavra ‘vacinas’ (175 vezes) aparece em seguida

Levantamento do G1 com base nos registros taquigráficos das reuniões da primeira semana de depoimentos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado mostra que, entre dez palavras-chave buscadas, “cloroquina” foi a mais pronunciada por senadores e depoentes.


O nome do medicamento – cuja ineficácia contra a Covid-19 é cientificamente comprovada – foi repetido 340 vezes nos três primeiros dias de depoimentos — na terça (4), falou o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta; na quarta (5), o também ex-ministro Nelson Teich; e na quinta (6), o atual ministro, Marcelo Queiroga.


Nas mais de oito horas de depoimento de Queiroga, a palavra “cloroquina” saiu das bocas dos parlamentares e do ministro 135 vezes. Nas seis horas em que Teich esteve à disposição dos senadores, 126 vezes; e nas mais de sete horas em que Mandetta ocupou o palco da CPI, 79 vezes.


O G1 usou mecanismo de busca para verificar a ocorrência de dez palavras-chave durante as reuniões da comissão — “cloroquina”, “vacinas”, “máscara”, “isolamento”, “distanciamento”, “insumos”, “ivermectina”, “tratamento precoce”, “oxigênio” e “lockdown”, todos termos recorrentes no noticiário desde o início da pandemia da Covid-19.


“Cloroquina” (340 vezes) teve quase o dobro das referências da segunda palavra mais pronunciada (“vacinas”, 175 vezes). Depois, aparecem “máscara” (111) e “isolamento” (101).


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