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Com risco de desmoronamento, Ponte do Rio Tarauacá pode deixar região do Juruá isolada

Os motoristas e moradores que precisam atravessar a ponte do Rio Tarauacá, na cidade, distante 400 quilômetros de Rio Branco, devem se preocupar, isso porque, com as condições da rodovia devido ao desmoronamento de um aterro que danificou a estrada, deixou a ponte parcialmente interditado, tendo o tráfego de um carro por vez.

De acordo com uma denúncia divulgada nas redes sociais do deputado estadual Roberto Duarte (MDB) na noite desta quarta-feira (14), a ponte não oferece segurança necessária para atravessar e pode até vir a desabar, causando uma tragédia e isolamento dos municípios do Vale do Juruá – Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Marechal Thaumaturgo, Jordão, Porto Walter.


O parlamentar cobrou manutenção por parte das autoridades competentes. “As péssimas condições da ponte sobre o rio Tarauacá podem deixar os municípios do Vale do Juruá isolados. A qualquer momento ela pode desabar causando riscos para a população que trafega por aqui. O que estão aguardando para fazer essa manutenção?”, declarou.


A reportagem ouviu o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT) no Acre, Carlos Morais, para buscar explicações sobre a denúncia de possível desmoronamento. Segundo ele, o problema da ponte sobre o Rio Tarauacá remonta a sua implementação. Para ele, a solução é a retificação do Rio Tarauacá (solução muito onerosa) ou o prolongamento da ponte. “Qualquer intervenção que se fizer na cabeceira invariavelmente será danificada pela força do Rio”, ressaltou.


Morais frisou que a manutenção no local deverá ocorrer apenas em maio, ou seja, no início do verão amazônico. “Portanto, no verão seremos obrigados a novamente fazer uma contenção e recompor o aterro, o que infelizmente não resolve o problema em definitivo”.


O superintendente comentou a possibilidade de desmoronamento da ponte por conta da erosão, deixando assim, provavelmente, os municípios que compõem o Vale do Juruá isolados. Para ele, as chances são remotas.


“Passamos o inverno amazônico inteiro monitorando a erosão, uma vez que o período chuvoso não é tecnicamente adequado para execução do serviço. O pior do inverno, já passou, portanto, a probabilidade de ruptura agora é pequena”, concluiu.


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